“…Ou, como Sílvia Fernandes aponta, a abertura de espaço para o exercício do ator como "[…] criador de projeto estético, mestre dos instrumentos de atuação, autor de partituras em que saber e fazer se harmonizam" (FERNANDES apud BONFITTO, 2002, p. XV). Isso, visando a conquista da autonomia deste artista e a preservação da integridade de seu fazer -assunto discutido por autores como Matteo Bonfitto (2002), JuryAlschitz (2003) e CassianoQuilici (2015). Portanto, a pesquisa traz ao debate a atualização das ideias de treinamento, técnica e tradição no trabalho e na formação do ator.Diante das múltiplas possibilidades da cena contemporânea, com as séries de desconstruções de modelos, me pareceu pertinente elaborar sobre as perguntas de AndreasHuyssen (1991, p. 26): "[…] como permitir que as potencialidades -criativas, de relação e de busca -que aí repousam venham à tona?".…”