RESUMO: O objetivo foi analisar os fatores de risco associados à automedicação por anti-inflamatórios não esteroidais em idosos, de tal modo que automedicação por esses fármacos podem acarretar consequências negativas à saúde, quanto a metodologia, trata-se de uma revisão integrativa, em que se utilizaram os seguintes Descritores controlados em Ciências da saúde (DeCS) e em inglês “risk factors” and “self medication” and “anti-Inflammatory agentes” and “aged”. Também foi acessado a base de dados PubMed®, por meio dos seguintes Medical Subject Heading (MESH): “risk factors” and “self medication” and “anti-Inflammatory agentes” and “aged” foram escolhidos 8 artigos para desenvolver a RIL, quanto aos resultados: a porcentagem de idosos com relato de automedicação indica que o potencial de interações medicamentosas nesse grupo é alto, e estavam sempre em uso de pelo menos dois medicamentos, foi identificado também que os AINEs são a classe de medicamentos que mais esteve envolvido com essas interações medicamentosas e os alertas para complicações hemorrágicas e insuficiência renal, em todo o estudo sempre estiveram presentes, a conclusão foi que existe uma grande importância no monitoramento do uso desses medicamentos devido ao seu elevado potencial de interações medicamentosas e reações adversas aos medicamentos nos idosos principalmente aqueles portadores de doenças crônicas.