O uso de antimicrobiano na COVID-19 e as infecções: o que sabemos

Abstract

Atualmente, o COVID-19 está ocasionando uma preocupante emergência de saúde pública e a mortalidade está aumentando rapidamente em todo o mundo. No momento atual da pandemia, apesar de ter havido muita persistencia para diagnosticar vários pacientes com sintomas ou contatos próximos, não existe diretrizes definitivas para a abordagem terapêutica inicial para eles e, portanto, muitos pacientes estão morrendo devido a uma reação imunológica hiperinflamatória rotulado como "tempestade de citocinas".O uso de antimicrobianos no tratamento e prevenção de COVID-19, causado pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, está em ascensão.Antibióticos usado para tratar infecção por estafilococos, anteriormente mostrou eficácia para inibir o primeiro estágio do ciclo viral do MERScoronarivus em células humanas. Essa atividade é conservada no SARS-Cov-2, colocando esse emprego como um tratamento potencial para pacientes com esse vírus. Foi realizado uma revisão da literatura utilizando os bancos de dados PubMed, LILACS e Scielo, com os termos “Covid”, “antibiotico, “terapia “e “resistencia microbiana e equivalentes em inglês. Nesta revisão, discutimos alguns pontos importantes dedicados ao manejo de pacientes com COVID-19 em uso de antibioticos.

Associação da COVID-19 às superinfecções e coinfecções bacterianas multirresistentes: revisão integrativa / Association of COVID-19 to multidrug-resistant bacterial superinfections and coinfections: an integrative review

“…Chen et al (41) recomendaram o seu emprego no tratamento empírico conforme os sintomas clínicos dos pacientes com COVID-19, a identificação precoce do agente bacteriano, as diretrizes e testes de sensibilidade locais, aplicando os agentes corretos às espécies sensíveis. Vellano e Paiva (42) narram que a procalcitonina pode ser um biomarcador importante no emprego de antibióticos na COVID-19, pois possibilita diferenciar e confirmar a ação patogênica bacteriana, e complementam com a consequente tempestade inflamatória decorrente do consumo de antibióticos na ausência de bactérias. Ao passo que Mason et al (43) , por meio da hipótese de que a contagem de células brancas e proteína C reativa é capaz de distinguir uma pneumonia associada à comunidade da COVID-19, evidenciam que ambos os parâmetros diminuíram após a terapia com antibióticos no primeiro caso, não ocorrendo o mesmo em relação à COVID-19.…”

O papel do farmacêutico na pandemia de COVID-19: Revisão integrativa

“…Foi designada uma maior prioridade aos medicamentos recomendados pela Comissão Nacional de Saúde da China (CNHC), que são os antivirais (α-interferon, lopinavir / ritonavir, ribavirina, cloroquina, umifenovir) e medicamentos tradicionais chineses (TCMs) para o tratamento de pacientes infectados com COVID-19 (Menget et al, 2020). Neste contexto, Vellano et al, (2020) verificaram que as recomendações sobre o uso de antibióticos em pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 variaram de acordo com o país. Recomendações do uso de antibióticos em uma grande proporção de pacientes principalmente quando não estava claro o quadro de 'pneumonia foi observada, devido a possibilidade de ocorrência de infecção bacteriana concomitante com COVID-19.…”

Análise comparativa do consumo de sedativos durante o internamento em UTI COVID-19

“…Também tem a presença de mais indivíduos com doenças cardíacas, que por sua vez, são responsáveis por cerca de 29% dos óbitos no Brasil, sendo que o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) representa a maior causa de morte no país. Como também, alguns realizaram procedimentos cirúrgicos cardiovasculares, que reflete em importantes alterações orgânicas e fisiológicas dos pacientes, podendo ser um dos agravantes para o pós-operatório tempo de internamento em UTI, ou pela própria doença e suas complicações, e consequentemente, dificultando na recuperação (Farias et al, 2021;Vellano & Paiva, 2020).…”