O uso de plantas medicinais no tratamento da obesidade: revisão integrativa

Abstract

Objetivo: realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso de plantas medicinais no tratamento da obesidade. Metodologia: a pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura em que foram realizadas buscas por artigos nas seguintes bases de dados PubMed, ScienceDirect, BVS, publicados entre os anos de 2015 a 2020. No total foram encontrados 255 estudos, desses, 13 foram selecionados para a síntese da revisão. Resultados e Discussão: verificou-se uma diversidade de plantas utilizadas popularmente para o tratamento da obesidade, sendo que 14 espécies vegetais possuíram potencial atividade frente ao tema estudado tendo destaque as seguintes plantas: Camellia sinensis, Ilex paraguariensis, Garcinia cambogia e 2 plantas requerem mais estudos in vitro e in vivo sendo a B. trimera e A. muricata. De todos os estudos selecionados apenas 1 abordou o perfil de toxicidade da planta estudada (M. oleifera). Conclusão: ressalta-se a necessidade de serem realizados estudos que abordem as atividades biológicas, mas demostrem também a toxicidade do produto estudado para que se tenha uma faixa de segurança que possibilite uma possível escolha ou descarte de investimento da indústria farmacêutica.

Revisão integrativa sobre plantas medicinais no tratamento de obesidade e dislipidemias em mulheres no climatério

“…Tabela 3 -Lista de espécies de plantas medicinais utilizadas como terapia complementar para o tratamento de dislipidemias em mulheres adultas com sobrepeso e obesidade. Verrengia, Kinoshita & Amadei, 2013;Teixeira et al, 2014;Gelatti, Oliveira & Colet, 2016;Queiroz et al, 2018;Silva & Fogaça, 2018;Sousa et a., 2019;Cruz et al, 2020;Oliveira et al, 2021;Vasconcelos, 2022. Garcinia (produto comercial citrimax) Garcínia cambogia (Gaertn.)…”

“…Desr. Extrato seco padronizado (ESP) 50% ácido hidroxicítrico, 500mg; 2 a 3 vezes ao dia (Vasconcelos, 2022) Verrengia, Kinoshita & Amadei, 2013;Queiroz & Valgas, 2017;Verbinen & Oliveira, 2018;Sousa et al, 2019;Cruz et al, 2020;Oliveira et al, 2021;Vasconcelos, 2022;Baky, Fahmy & Farag,2022. Laranja amarga Citrus Aurantium Dulcis (Citrus Sinensis (L) Osbeck Extrato seco. capsulas Sinefrina 3-6% Ação: Termogênico e lipolítico.…”

“…Estudos têm demonstrado que os flavonóides presentes nos chás obtidos da planta conhecidos como catequinas são capazes de promover a redução do peso e gordura corporal, redução do colesterol total, do LDL (lipoproteína de baixa densidade) e diminuição das taxas de triglicerídeos, além de reduzir o apetite e auxiliar no tratamento da obesidade e de doenças associadas, tem ação lipolítica e diurética (Nicoletti, et al, 2009;Verrengia, et al, 2013;Teixeira et al, 2014, Gelatti, et al, 2016, Queiroz et al, 2018Silva & Fogaça, 2018;Souza et al, 2019;Cruz et al, 2020;Oliveira et al, 2021;Vasconcelos, 2022). Research, Society and Development, v. 11, n. 15, e283111537153, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37153…”

“…Apresenta como forma de uso as folha, pó e cápsula a dose recomendada para consumo do chá verde objetivando a perda de peso é de 100mg/dia, em um período de no mínimo 12 semanas, seguindo uma dieta controlada e praticando exercícios físicos. A recomendação máxima consiste em até 1000mg/dia; ou extrato padronizado 95% de polifenóis com 500 a 1.500 mg/dia; Cápsulas (extrato seco [ES]): 600 a 800 mg/dia; 300 a 400 mg/dia de polifenóis (Cruz et al, 2020).…”

“…Na forma de chá pode-se fazer infusão de chá: para o preparo, colocar no máximo 1 colher de sopa das folhas verdes para cada xícara de água. Ou cápsulas de 120 mg, 60 doses para 30 dias de uso, duas vezes ao dia (Cruz et al, 2020).…”