As propriedades biológicas das plantas sempre despertaram curiosidade na comunidade científica pois desde a antiguidade, o homem utiliza a fitoterapia para prevenção e cura de doenças. Atualmente, muitos estudos comprovam os efeitos farmacológicos dos vegetais e as aplicações medicinais vão desde alívio da dor, controle da inflamação e de infecções, ação antioxidante até ação antitumoral. Na odontologia, o emprego da fitoterapia tem crescido e as pesquisas para uso dos derivados das plantas sobre infecções periodontais, endodônticas, cáries e candidose bucal, por exemplo, se expande. O objetivo da presente revisão foi diagnosticar o atual panorama das pesquisas sobre a fitoterapia na odontologia com base em evidências científicas presentes na literatura. Utilizou-se trabalhos disponíveis nas bases de dados PUBMED, BVS, Google acadêmico e Scielo. Na presente revisão, verificou-se que muitos estudos in vitro, in vivo e ensaios clínicos estão sendo realizados para comprovar a eficácia e segurança dos compostos vegetais e na odontologia, observa-se que o estudo e emprego da fitoterapia está cada vez mais amplo. Dentre as principais aplicações terapêuticas das plantas na área odontológica podemos citar a ação analgésica, anti-inflamatória, antimicrobiana, (incluindo ação antibacteriana e antifúngica) e atividade ansiolítica, sendo que os principais fitoterápicos frequentemente utilizados são: Malva sylvestris, Camellia sinensis, própolis, Carica papaya, Glycyrrhiza glabra, Valeriana officinalis e Passiflora incarnata. Dessa forma, pode-se concluir que os benefícios da fitoterapia na odontologia são inúmeros e a continuidade das pesquisas é fundamental para que os produtos vegetais cheguem nas clínicas odontológicas em todas as regiões do Brasil.