“…É lógico que a hipótese inicial elaborada pelo pai da Ortodontia é perfeitamente aceitável e muito bem constatada para a época, já que a complexidade da etiologia desta má oclusão só pôde ser elucidada posteriormente com o advento da radiografia e do cefalostato, instrumento valioso, que permitiu aos ortodontistas avaliarem não apenas as alterações dentárias, mas também os fatores esqueléticos envolvidos. (PHELAN et al, 2004) Essas alterações dentoesqueléticas sagitais podem ocorrer devido ao prognatismo maxilar, protrusão dentoalveolar superior e/ou retrusão dentoalveolar inferior, retrognatismo mandibular, que é um dos maiores causadores desta alteração (MCNAMARA, 1981;BACCETTI et al, 1997;NGAN;BYCZEK;SCHEICK, 1997;URSI;MCNAMARA JUNIOR, 1997;BISHARA, 1998;HENRIQUES et al, 1998;FELDMANN;LUNDSTROM;PECK, 1999;BERTOZ et al, 2003;ARAUJO;MELO, 2004;FREITAS et al, 2005), ou ainda a combinação de vários desses fatores (ROTHSTEIN, 1971), que podem produzir até 128 tipos diferentes de má oclusão de Classe II (SASSOUNI, 1970 JANSON et al, 2006a;JANSON et al, 2006b;JANSON et al, 2008;JANSON et al, 2009b).…”