Ocorrência de fratura por estresse em atletas: revisão de literatura / Occurrence of stress in athletes: literature review

Abstract

RESUMOEste estudo analisou artigos de revisão sistemática e relatos de casos e observou os diversos fatores que interferem na saúde óssea e na propensão de maior risco da ocorrência de fraturas por estresse. O índice crescente de práticas esportivas para manutenção da saúde e o aumento da expectativa de vida no século 21, acarretam em um aumento no número de casos de fraturas por estresse em diversos ossos do corpo, principalmente os longos dos membros inferiores. Além disso, o aumento do número de casos de osteoporose, advindos do crescimento populacional de idosos, colabora para a ocorrência dessas fraturas. As lesões de tíbia, fíbula e úmero passaram a ter incidência relevante, quando falamos de fraturas por estresse, tornando essencial o relato precoce dos casos, principalmente o atleta, visando diminuir o tempo de recuperação.

Fraturas por estresse em triatletas

“…As principais lesão ocorrem em tíbia, fíbula e úmero. (Barbosa, et al, 2022). O triathlon é um esporte que compreende natação, ciclismo e corrida, sendo uma atividade com predomínio aeróbio.…”

“…O exato fenômeno mecânico responsável por iniciar o estresse que resulta em fraturas ainda não está claro (Kojalj & Majstorovic, M, 2019). O mecanismo fisiopatológico mais aceito é devido ao esforço muscular cíclico e exaustão muscular, havendo a transferência da sobrecarga para o osso além do seu limite (Barbosa, et al, 2022).…”

“…Essas fraturas sofrem influência de vários fatores. Alguns dele são fatores intrínsecos do próprio indivíduo como sexo, idade, raça e outros relacionados ao tipo de treinamento, modalidade esportiva, calçado usado, fatores anatômicos, hormonais e nutricionais (Barbosa, et al, 2022).…”

“…Atletas femininas possuem níveis elevados de prevalência de fraturas de estresse e isso pode estar relacionado com a presença da tríade atleta feminina, que envolve disfunção menstrual, baixa DMO e restrição alimentar/privação de energia (Da Silva Junior & Milares 2016). Portanto, as mulheres são mais predispostas a este tipo de lesão quando comparadas ao sexo masculino, principalmente devido a questão hormonal na menopausa e sua relação com a osteoporose (Barbosa, et al, 2022).…”