2007
DOI: 10.5216/sec.v9i2.479
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Ocupação no mundo do trabalho e o enfoque de gênero: qual o perfil do sujeito trabalhador que constrói a economia solidária no Brasil?

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“…Outros postulam que constituiria uma possibilidade de criação de uma forma social de produção diferente, convivendo com a produção capitalista, enquanto alguns acreditam que iniciativas empreendedoras em economia solidária podem constituir-se como alternativas de geração de trabalho e renda, mas seriam incapazes de confrontar as formas mercantis de produção (Andrade, 2008;Nobre, 2003). Cruz (2006) aponta que algumas características da economia solidária não estão dadas, mas se apresentam como tendências e potencialidades, desenvolvendo-se com maior ou menor intensidade de acordo com as condições objetivas e subjetivas em que se produzem cada uma dessas experiências, vista a conjuntura social em que vivemos, na qual o sistema de produção capitalista é hegemônico, mantendo sua lógica mercantil. Uma das contribuições da economia solidária é, mediante as experiências, desnaturalizar a técnica e a organização de trabalho capitalista como sinônimo de eficiência, perguntando-se a quem se destina esta chamada "eficiência", ao capital ou à sociedade?…”
Section: Economia Solidária: a Possibilidade De Novas Práticasunclassified
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“…Outros postulam que constituiria uma possibilidade de criação de uma forma social de produção diferente, convivendo com a produção capitalista, enquanto alguns acreditam que iniciativas empreendedoras em economia solidária podem constituir-se como alternativas de geração de trabalho e renda, mas seriam incapazes de confrontar as formas mercantis de produção (Andrade, 2008;Nobre, 2003). Cruz (2006) aponta que algumas características da economia solidária não estão dadas, mas se apresentam como tendências e potencialidades, desenvolvendo-se com maior ou menor intensidade de acordo com as condições objetivas e subjetivas em que se produzem cada uma dessas experiências, vista a conjuntura social em que vivemos, na qual o sistema de produção capitalista é hegemônico, mantendo sua lógica mercantil. Uma das contribuições da economia solidária é, mediante as experiências, desnaturalizar a técnica e a organização de trabalho capitalista como sinônimo de eficiência, perguntando-se a quem se destina esta chamada "eficiência", ao capital ou à sociedade?…”
Section: Economia Solidária: a Possibilidade De Novas Práticasunclassified
“…Historicamente, muitos grupos de mulheres populares em algum momento de sua existência se empenharam em gerar renda, apenas para garantirem o funcionamento do próprio grupo ou para justificarem para si e sua família as tardes em que se ausentavam de casa para estarem com outras mulheres, e ainda como meio de sustento integral ou complementar de suas famílias e comunidades. De acordo com Cruz (2006), tal como nossa sociedade se organiza hoje, grande parte das relações de reciprocidade é mantida graças ao tempo e à dedicação das mulheres, através do trabalho de reprodução social, este que, ainda assim, não aparece quantificado, nem em forma de remuneração nem como algo que gera valor para a sociedade. Desse modo, a economia pode se fortalecer com a crítica feminista à economia capitalista que se apropria das desigualdades de gênero, raça/etnia para assegurar suas bases de funcionamento (Hirata, 2018).…”
Section: Economia Solidária: a Possibilidade De Novas Práticasunclassified
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“…A disparidade com relação aos proventos entre homens e mulheres demanda atentar a fatores específicos, uma vez que as mulheres, ingressantes massivas no mercado formal nos últimos trinta anos, acabaram por alocar-se em relações de trabalho já precarizadas. Tais relações, embora já fossem precárias desde o ingresso da mão de obra feminina no trabalho produtivo, ampliam sua precariedade no bojo da reestruturação produtiva do capital (Cruz, 2006). Além disso, progressivamente assumir a chefia das famílias, as condiciona à responsabilidade de "melhorar a cesta e a receita familiar, garantir o estudo dos filhos e tomar a abertura social promovida pelos movimentos populares e pelas lutas feministas [e] faz com que elas aceitem trabalhar por salários mais baixos" (Cruz, 2006, p. 317).…”
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