Olhando através dos Portões da Prisão: o acesso no campo da etnografia

Gaborit, Liv S.

doi:10.1590/18094449201900550005

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“…Creative responses to these challenges have included seeking inspiration from a broad range of disciplines and methods, such as archival work, volunteering within prisons, interviewing former prisoners, and networking with prison advocacy organisations, correctional officers' unions and journalists, to make 'windows in walls' which shed new light on the inner-workings of these institutions (Reiter, 2014). Relatedly, Gaborit (2019) draws on the work of Schatz (2009) in her reflections on seeking 'the nearest possible vantage point' from which to research experiences of imprisonment in Myanmar, where access to prisons or people currently serving prison sentences was far from guaranteed. In doing so, Gaborit suggests there is considerable value in adopting a broader understanding of the field as a social phenomenon rather than simply a geographical setting.…”

Section: Redesigning In Light Of Covidmentioning

confidence: 99%

Prison ethnography by correspondence?

Jardine

2022

Criminology & Criminal Justice

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Prison ethnography offers researchers a unique vantage point from which to explore the relationships, power dynamics, degradations, solidarities and sensory assaults which occur within the prison walls. Yet, despite the valuable insights to be gained from this methodological approach, prison ethnographies can be extremely challenging to conduct. Institutional pressures arising from both the prison and the contemporary University pose considerable obstacles for researchers, and the outbreak of Covid-19 has heightened these barriers further still. This article will argue that the methodology of cultural probes can preserve at least some of the ethos of ethnographic research when conducting research by correspondence. It will reflect on the methodological and ethical challenges of this approach, and critically discuss its potential to offer a more participatory and less extractive means for researching the nuances of prison life while collecting data from a distance.

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Section: Redesigning In Light Of Covidmentioning

confidence: 99%

Prison ethnography by correspondence?

Jardine

2022

Criminology & Criminal Justice

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“…During fieldwork, 43 interviews with former prisoners and one interview with a former prison officer were recorded in audio. Additionally, ten interviews were conducted with prisoners inside Insein Central Prison and recorded in handwriting (Gaborit, 2019). Participants were imprisoned in the period 1988-2018, and the prison officer had worked in prisons from the mid-70s until the turn of the millennium.…”

mentioning

confidence: 99%

Royal, colonial and authoritarian legacies in Myanmar prisons of today

Gaborit

2023

Incarceration

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This article traces inconsistencies and consistencies of penal practices in Myanmar from dynastic times until today. With inspiration from Foucault's history of the present and Holland and Lave's history in practice, the article demonstrates how penal practices are shaped by legacies of the past. Additionally, the study shows how the continued use of practices from authoritarian times revealed the weakness of the democratic transition in Myanmar. To do so, three practices are studied through interviews with former prisoners conducted during long-term ethnographic fieldwork. These are the use of convict officers, amnesties and torture. These practices are described in first-hand accounts by former prisoners and traced back through time by comparison with existing research on penal histories in Myanmar. This tracing reveals that some practices have been used continuously across dynastic rule, colonial times and independence, while others have been discontinued only to reappear. The penal practices in Myanmar today continue to be deeply influenced by their history and reveal the continued presence of authoritarian ideas.

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“…Liv Gaborit (2019) defende uma expansão das formas como pensamos o acesso às prisões em contextos de pesquisa etnográfica. Para a autora, as discussões sobre acesso…”

Section: Entrando Em Campo: Situando a Prisão Em Uma Trama Alargadaunclassified

Pavilhão das sereias

Sander Serra e Meira

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Trecho do poema "Mergulhando nos destroços", de Adrienne Rich) Derlon Para Anyky Lima, pela força do seu legado. AGRADECIMENTOSCerta vez, li em García Márquez que os seres humanos não nascem para sempre no dia em que as mães os dão à luz, a vida obrigando-os, outra vez e muitas vezes, a parirem a si mesmos. Estou cada dia mais convencida de que a tese é mais um desses trabalhos de parto. Nem sempre fáceis e até mesmo dolorosos, mas com presença de vida. E parir uma tese nesses últimos anos foi um desafio. Em um contexto, para dizer o mínimo, complicado: presenciamos o golpe da presidenta legitimamente eleita Dilma Roussef, o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, a eleição de Jair Bolsonaro, seu governo destruidor e nada menos que a pandemia de Covid-19 i ida b e c a d . L g , e e a ce c i e a a a ega i a , a a a a de J Cab a de Me o Neto. Assim, espero que o meu e tantos outros trabalhos paridos e defendidos nesse período representem uma defesa da pesquisa e da universidade pública. E, mais especificamente, espero que esta tese faça coro às lutas contra a destruição deliberada do Estado social e a consequente ascensão distópica do Estado penal.Isto posto, é importante dizer que, ao fazer pesquisa em tempos tão conturbados, a dimensão coletiva do trabalho acadêmico se faz ainda mais evidente: tive muitas pessoas caminhando comigo, que trouxeram força e suavidade, e a quem dedico esses agradecimentos.Inicio por minha orientadora, Guita Grin Debert, a quem agradeço pela sagacidade nas leituras e comentários, e pela confiança e autonomia concedidas na condução da orientação. É um prazer aprender diretamente com uma grande referência das Ciências Sociais. Agradeço também à minha co-orientadora, Taniele Rui, pela leitura sempre delicada e rigorosa dos meus textos, além da oportunidade de acompanhar seu empenho em produzir maravilhamentos como professora de Antropologia I, quando dividimos a sala de aula. Durante esse período, pude observar e aprender bastante com sua didática e ética cotidiana de trabalho.À Adriana Vianna e Natalia Corazza Padovani, que tomaram parte neste trabalho desde seus comentários valiosos no exame de qualificação. Nat, na verdade, antes disso: desde seu debate em minhas formulações mais iniciais no Seminário de Teses. Para mim, é uma alegria enorme que, além de referência bibliográfica e professora, eu possa te dizer amiga. À Adriana, agradeço pela leitura generosa, pelas observações que têm o poder de me deixar pensando por dias seguidos, e pelo seu jeito tão encantador quanto preciso de falar do mundo. À Bibia Gregori, Heloísa Buarque de Almeida e Ludmila Ribeiro por terem gentilmente aceitado participar da banca de defesa, composta por mulheres cujo trabalho admiro imensamente.Quero também manifestar o meu profundo agradecimento aos professores(as) que tive durante o doutorado, cujas disciplinas fundamentam esta tese:

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Olhando através dos Portões da Prisão: o acesso no campo da etnografia

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Prison ethnography by correspondence?

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