On the occurrence of pterosauria in Exu, Pernambuco (lower cretaceous Romualdo Formation, Araripe Basin), Northeastern Brazil

Abstract

Este trabalho descreve um osso isolado de pterossauro da Formação Romualdo (Aptiano / Albiano) coletado em um novo sitío fossilífero na porção sudeste da Bacia do Araripe. O espécime (DGEO-CTG-UFPE 7516) consiste em uma ulna preservada em três dimensões que apresenta semelhanças morfológicas com os Pteranodontoidea e é tentativamente referido a Anhangueridae por causa da presença de uma crista ventral bem desenvolvida na extremidade distal. As características histológicas sugerem que era um indivíduo ontogeneticamente desenvolvido e os intervalos estimados da envergadura variam entre 4,4 m para 4,6 m. Este é o primeiro registro desse grupo para o município Exu, ampliando os horizontes da ocorrência de pterossauros para novas localidades na Bacia do Araripe.

Semi-aquatic adaptations in a spinosaur from the Lower Cretaceous of Brazil

“…Electron microscopy was conducted with an Oxford X-act EDS attached to a Fei Quanta SEM. The analysis of LPP-PV-0042 indicates the abundance of calcium and absence of silicon in the bone matrix, a condition commonly observed in the Romualdo Formation fossils (e.g., Aureliano et al, 2014;see Fig.S1, in Supplementary material). Thin sections also demonstrate calcite infilling of the vascular spaces typical of this geological unit (Fig.3).…”

“…Lastly, it is worth considering that LPP-PV-0042 differs from crocodylian tibiae in its straight shaft, as well as because it displays an anterolateral sharp ridge, and the cross-section near the diaphysis is not circular (see Snyder, 2007;Woodward et al, 2014). The specimen described here cannot be considered a pterosaur or a bird either, because its shaft lacks the well expressed medullary cavity and extremely thin compact bone typical of these groups (e.g., Kellner et al, 2013;Aureliano et al, 2014). Moreover, even in the largest birds, the fibular crest is not as apparent (i.e.…”

Mapeamento da Borda Sul-Sudeste da Bacia do Araripe com auxílio de gamaespectrometria e magnetometria

“…Centenas de fósseis foram recuperados nessa formação, ao longo de quatro anos, com uma assembleia paleoictiológica típica da Formação Romualdo (Polck et al, 2015). Alguns dos materiais recuperados estão listados no Documento Suplementar 3 deste artigo, e a maioria foram publicados separadamente (Aureliano et al, 2014;Prado et al, 2018aPrado et al, , 2018bCavalcanti e Barreto, 2019;Pereira et al, 2022). Um perfil estratigráfico foi realizado na região do Sítio Zé Gomes, aproveitando uma atividade de garimpo (Figura 7).…”

Estratigrafia da Bacia do Araripe: estado da arte, revisão crítica e resultados novos

“…Assine (2007) e Assine et al (2014) apontaram que as concreções calcárias exibem em seu interior um total de 18 espécies de peixes, compondo uma paleoictiofauna considerada marinha (Castro-Leal et al, 1998;Fara et al, 2005;Silva-Santos e Valença, 1968). Conforme Kellner e Campos (2000), ainda se encontram vertebrados, dinossauros (Kellner, 1999;Kellner e Campos, 2000;Leonardi e Borgomanero, 1981), tartarugas (Oliveira e Kellner, 2007;Price, 1973) e pterossauros (Aureliano et al, 2014;Campos e Kellner, 1985, 1996Kellner e Campos, 2002;Kellner et al, 2013;Price, 1971). Foram evidenciadas fibras estruturais em uma membrana alar de pterossauro (Campos et al, 1984), tecido mole de peixes preservado em três dimensões (Martill, 1988) e em outros tetrápodes, que incluem parte da pele (dermes e epiderme), dos músculos e dos vasos sanguíneos em pterossauros (Kellner, 1996b(Kellner, , 1996cMartill e Unwin, 1989), dinossauros (Kellner, 1996a) e crocodilianos (Campos et al, 2001;Figueiredo e Kellner, 2009).…”