2017
DOI: 10.11606/issn.2316-901x.v0i66p69-85
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Onde andarão Castana, Matilde, Sergio, Domingos, Ariosto...? Os desaparecidos como princípio formal dos romances de Chico Buarque

Abstract: Este artigo pretende, aliando forma literária e processo histórico-social, investigar a figura dos desaparecidos nos romances de Chico Buarque. A categoria tem se mostrado como central na feitura romanesca do autor, tendo se repetido nos romances Benjamim (1995), Leite derramado (2009) e O irmão alemão (2014). Assim, partindo dessas narrativas, este trabalho se propõe a examinar o desparecido não apenas como marca de conteúdo, seja ele um desaparecido político ou não, mas como estruturante das obras investigad… Show more

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“…enigmática em suas lembranças e fantasias numa forma dúbia, como uma defesa intrusiva que simultaneamente encobre e faz alusão à hipótese da morte do amigo. É como se as suas extremidades inferiores ( centrais para as técnicas de tortura e governo) estivessem sempre nosA fresta no olho mágicoA questão dos desaparecidos (políticos ou não) é tão forte na obra de Chico Buarque que chegou a ser defendida como princípio formal de alguns de seus romances por Juliane VargasWelter (2017), no artigo "Onde andarão Castana, Matilde, Sergio, Domingos, Ariosto...? ", entre os quais todavia não inclui Estorvo (nem cita o caso do amigo), romance cuja linguagem cifrada pode ser pensada como um modo de discutir o destino histórico da canção popular-comercial que se contrapôs ao governo militar entre 1960 e 1970, como buscaremos mostrar nesta seção.…”
unclassified
“…enigmática em suas lembranças e fantasias numa forma dúbia, como uma defesa intrusiva que simultaneamente encobre e faz alusão à hipótese da morte do amigo. É como se as suas extremidades inferiores ( centrais para as técnicas de tortura e governo) estivessem sempre nosA fresta no olho mágicoA questão dos desaparecidos (políticos ou não) é tão forte na obra de Chico Buarque que chegou a ser defendida como princípio formal de alguns de seus romances por Juliane VargasWelter (2017), no artigo "Onde andarão Castana, Matilde, Sergio, Domingos, Ariosto...? ", entre os quais todavia não inclui Estorvo (nem cita o caso do amigo), romance cuja linguagem cifrada pode ser pensada como um modo de discutir o destino histórico da canção popular-comercial que se contrapôs ao governo militar entre 1960 e 1970, como buscaremos mostrar nesta seção.…”
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