Introdução: O diabetes mellitus do tipo 2 (DM2) assume grande impacto na saúde coletiva pela sua importância epidemiológica. Quanto às suas complicações, estas podem ser de caráter macro e microvascular. A nível microvascular, a neuropatia periférica diabética (NPD) assume um papel de considerável relevância, sendo essa a mais comum e incapacitante. Sua prevalência tem relação estreita com a população estudada, que varia entre 13 a 47%. Objetivo: Realizar um projeto piloto que sirva de modelo à mensuração da prevalência de NPD em uma determinada população de pacientes diabéticos, tomando-se como exemplo a cidade de Divinópolis - Brasil. Métodos: Foram selecionadas de forma aleatória 5 unidades básicas de saúde em Divinópolis e dessas obteve-se também de maneira aleatória uma amostra de 75 usuários diagnosticados com DM2. Feita a seleção, foi aplicado o Instrumento de Classificação de Neuropatia de Michigan (MNSI-BRASIL). Tal instrumento forneceu pontuações que podem sugerir a presença de NPD por meio de um questionário auto aplicado e exame físico dos pés. Resultados: Aplicado o Instrumento de Classificação de Neuropatia de Michigan (MNSI-BRASIL), encontrou-se uma prevalência de NPD de 44%, sendo que a prevalência em cada unidade foi: Belvedere II 40 %, São José 56%, Serra Verde 38, 46%, Central 66,6% e Niterói 33,3%. Conclusão: Os achados demonstram pontos positivos e negativos quanto ao desenho de estudo empregado e o instrumento de avaliação utilizado. Dessa forma, o presente trabalho servirá de substrato para estudos futuros de prevalência de NPD em Adultos com DM2.