Oportunidades perdidas para vacinação de crianças: uma revisão integrativa da literatura

Abstract

As Oportunidades Perdidas de Vacinação (OPVs), definidas como a não administração de doses vacinais indicadas em situações oportunas, em qualquer contato do indivíduo elegível com o sistema de saúde, mesmo que não haja contraindicação, ocorrem por diversas causas, sejam por questões relacionadas a estrutura e organização do serviço de saúde, seja por questões externas ou ligadas aos cuidadores. Objetivos: Identificar os achados na literatura científica a respeito das possíveis motivações da perda de oportunidade de vacinação em crianças, analisá-las e correlacionar os principais fatores que contribuem para essa problemática. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que utilizou combinações entre as palavras-chave, em inglês, português e espanhol. A busca dos artigos científicos ocorreu pelas bases de dados SciELO, MEDLINE, PubMed e LILACS e incluiu-se os estudos disponíveis na íntegra gratuitamente e com período de publicação compreendido entre 2010 e 2020. Resultados: Identificou-se 19 artigos que obedeceram aos critérios de inclusão determinados. A maioria das publicações possui caráter descritivo, de origem multicêntrica. Os resultados foram ordenados por meio de quadros e tabelas a fim de facilitar a visualização. Conclusão: A análise dos dados permitiu concluir que dentre as principais motivações que influem para a perda de oportunidade vacinal estão: fatores sociodemográficos e

Oportunidades De Abordagens Sobre Imunização Durante O Atendimento À Demanda Espontânea

“…Oportunidades Perdidas de Vacinação (OPVs) são definidas na literatura como a não administração de doses vacinais indicadas em situações oportunas, em qualquer contato do indivíduo elegível com o sistema de saúde, mesmo que haja contraindicação (ASSAD et al, 2020). As causas para essa ocorrência são as mais diversas, sejam por questões relacionadas à estrutura e organização dos serviços de saúde, seja por questões externas, como, por exemplo, falta de conhecimento dos pais ou responsáveis quanto ao calendário vacinal e medo das reações e contraindicações das vacinas, a insegurança no que diz respeito à vacina, a oposição geral a qualquer vacina e a falta de motivação em vacinar (FERNANDES et al, 2021).…”