“…A construção de um sistema de produção e distribuição de hidrogênio, que apresenta maior poder calorífico e menores emissões de carbono do que os combustíveis fósseis (CHANBURANASIRI et al, 2011;CHU et al, 2015;LAL & YOU, 2023), tornou-se gradualmente um consenso global LIU et al, 2022;WEIDNER, TULUS & GUILLÉN-GOSÁLBEZ, 2022;CAPURSO et al, 2022;OLIVEIRA, 2022). O hidrogênio pode ser usado como matéria-prima, combustível ou transportador e armazenador de energia para equilibrar a oferta e demanda de eletricidade (EUROPEAN COMMISSION, 2019;PROENÇA et al, 2023), fazendo com que, globalmente, a demanda de H 2 possa ultrapassar US$ 12 trilhões -equivalente a R$ 62,56 trilhões -em 2050 (ONI et al, 2022). Cabe destacar, entretanto, que a energia do hidrogênio geralmente é uma energia secundária, que precisa consumir energia primária para sua preparação, ou seja, o hidrogênio usualmente não é uma fonte de energia, mas um vetor energético (transportador de energia química) (BHANDARI, TRUDEWIND & ZAPP, 2014;OKONKWO et al, 2021).…”