Os robôs industriais podem contribuir para melhorar a eficiência, qualidade e produtividade em um ambiente de produção. Eles são rápidos, acessíveis e projetados para executar as operações de trabalho com precisão e repetibilidade. Contudo, em sua aplicação tradicional, os robôs industriais trabalham isolados das pessoas por questão de segurança. Por outro lado, tarefas futuras realizadas por robôs no contexto da Indústria 4.0 exigirão maior proximidade com os humanos, com foco em segurança e colaboração. Os avanços na robótica colaborativa asseguram que o processo de colaboração com segurança ocorra no ambiente de produção. De fato, o principal benefício oferecido pelo robô colaborativo é a possibilidade de trabalhar em condições seguras ao lado de seres humanos em um espaço de trabalho compartilhado. Mas, enquanto a utilização desta nova geração de robôs cresce no mundo, no Brasil este tipo de aplicação, que se iniciou em 2013, enfrenta restrições para o seu uso, principalmente por questões relacionadas à segurança do trabalhador, contidas no conjunto de normas aplicadas ao assunto. O objetivo deste trabalho é identificar os fatores da normatização brasileira que limitam o uso do robô colaborativo nas operações colaborativas no setor industrial brasileiro, e os resultados já mostram que uma adequação da normatização pode contribuir para a utilização desses robôs nestas operações, sem comprometer a segurança do trabalhador e assim acompanhar a tendência já praticada pelos países desenvolvidos, com a possibilidade de ganhos expressivos de produtividade. Esta pesquisa é classificada como exploratória, com abordagem qualitativa. Palavras-chave: Robô colaborativo. Manufatura avançada. Segurança. Colaboração humanosrobôs.