O aumento da expectativa de vida brasileira implica na preocupação com a garantia da qualidade de vida dos idosos, a qual engloba diversos fatores, incluindo a saúde bucal. O envelhecimento junto a patologias (senilidade) ocasiona maior desgaste da cavidade oral, podendo exacerbar problemas que afetam a mastigação, a função e a estética do idoso. Dessa forma, a investigação de processos e políticas, bem como das queixas referentes à atenção à saúde bucal do idoso é essencial para divulgar e auxiliar a ampliação desses serviços para a maior parte da população idosa. Este estudo é uma revisão de literatura integrativa realizada com o objetivo de identificar publicações sobre a relação entre saúde bucal e qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Os estudos analisados relatam a autopercepção negativa dos idosos em relação a sua saúde bucal, destacando-se como fatores limitantes a dificuldade de acesso aos serviços e a falta de orientação para eles e seus cuidadores. A análise dos estudos sugere que o desenvolvimento de políticas públicas e o trabalho integrado de profissionais da saúde, cuidadores e do próprio idoso, dentro de suas condições, podem ser a principal forma de cuidar da saúde bucal no envelhecimento, com especial atenção aos idosos institucionalizados.