Organização do trabalho, conflitos e agressões em uma emergência hospitalar na cidade de São Paulo, Brasil

Abstract

Organização do trabalho, conflitos e agressões em uma emergência hospitalar na cidade de São Paulo, Brasil Revista de Terapia Ocupacional da USP, São Paulo, v.23, n.3, set./dez., p.199-207, 2012 http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/32512 Paulo, v. 23, n. 3, p. 199-207, set./dez. 2012. 199 Organização do trabalho, confl itos e agressões em uma emergência hospitalar na cidade de São Paulo, Brasil RESUMO:As condições e processos de trabalho penosos dos pronto-socorros somados a elevada demanda frente à capacidade e gravidade dos casos, difi cultam as decisões, impactam no atendimento e favorecem confl itos. Trata-se de um estudo de caso, exploratório e qualitativo, utilizou-se dados documentais, entrevistas semiestruturadas e observação do trabalho, especifi camente dos porteiros. Objetivou-se verifi car como características da organização do trabalho aumentam confl itos e agressões em um pronto-socorro comprometendo os atendimentos. Constatou-se que os porteiros estão na linha de frente e são expostos à pressão dos usuários por atendimento. Para solucionar confl itos, extrapolam regras e procedimentos, realizam tarefas além da sua competência, podendo alterar o fl uxo e a qualidade do atendimento. Os arranjos organizacionais desconsideram os porteiros como parte da equipe de cuidados expondo-os a confl itos e agressões. Espera-se contribuir para mudanças, melhorar as relações, a segurança e o fl uxo de atendimento.

Percepção dos usuários sobre a triagem com classificação de risco em um serviço de urgência de Cabo Verde

“…Essa superlotação também conduz o processo de trabalho para uma sobrecarga e falta de tempo para tomada de decisões. São frequentes as pressões por atendimentos rápidos, ficando a divisão do trabalho prejudicada (22) .…”

Ensaio sobre psicodinâmica do trabalho

“…A frustração e a ansiedade aumentam de forma galopante. Os conflitos sobem de tom em várias categorias profissionais (LANCMAN et al, 2012). Naturalmente que tudo isto está na génese do sofrimento provocado no e pelo trabalho (AREOSA, 2018).…”

Validade aparente de um questionário para avaliação da violência no trabalho

“…(10) High workload is characteristic of the work process in emergency rooms. (11) In these areas, staff members deal with considerable demand and pressure for more expedient care. The working conditions are often distressing, and, in addition to high demand, reflect difficult decision-making and patient care, favoring conflict (11) and violence.…”

“…(11) In these areas, staff members deal with considerable demand and pressure for more expedient care. The working conditions are often distressing, and, in addition to high demand, reflect difficult decision-making and patient care, favoring conflict (11) and violence. Thus, there is a need for policy makers, the scientific community, health services and interested parties to identify, discuss and develop strategies and health and safety programs, focused on prevention and management of workplace violence.…”