Ao longo da História vimos descobrindo que existem diversas formas de liderar, tendo surgido variados modelos explicativos de liderança. Este tema assume particular relevância pois o poder das equipas educacionais baseia-se na liderança, uma vez que esta pode influenciá-las positivamente. O modelo de liderança transformacional, debatido desde 1985 por Bass e outros investigadores, inclui três elementos: transacional, passivo e transformacional. O líder transacional usa recompensas/punições para obter resultados, sendo motivador extrínseco que propõe um envolvimento emocional mínimo da equipa. É orientado para a ação, podendo trabalhar e negociar para atingir os objetivos da organização. Sendo conservador e passivo tende a pensar “dentro da caixa” na resolução de problemas. O líder que atua no formato Passivo/Fuga dá liberdade total na realização dos trabalhos e definição de prazos, fazendo breves comentários sobre as atividades e participando pouco nos debates. Na liderança transformacional criam-se expetativas positivas na equipa educacional, inspirando-se o desenvolvimento pessoal e capacitando-se os professores para exceder os níveis normais de desempenho. Este tipo de liderança pode trabalhar com tarefas complexas, habilitando a equipa numa vertente mais humanista e centrada nas pessoas. A realidade educacional de cada líder abarcará possivelmente vários estilos, sendo moldada por contexto/equipa, o que implica uma adaptação constante baseada em formação robusta e na aplicação de eficientes estratégias de liderança. Desta forma, a instituição universitária estará mais bem apetrechada para encarar com empatia e proatividade a mudança e inovação educacional que enfrenta constantemente.