Considerando a crescente adesão de empresas ao redor do mundo pelo modelo de reporte da Global Reporting Initiative (GRI) para a produção de relatórios de sustentabilidade, o objetivo deste artigo é identificar pontos positivos e negativos desse modelo. Para tanto, procedeu-se à uma revisão da literatura, buscando-se artigos nacionais e internacionais em bases de dados constantes no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Foram selecionados 55 artigos que traziam pontos positivos e/ou negativos dos relatórios de sustentabilidade no modelo de reporte da GRI. Observou-se que o periódico “Journal of Cleaner Production” se sobressaiu em relação ao número de publicações sobre o assunto, com 25 artigos do total. Os pontos positivos destacados na pesquisa foram agrupados nos seguintes tópicos: “Responsabilidade, transparência e legitimidade organizacional”; “Padronização e comparabilidade”; “Popularidade e credibilidade”; e “Abrangência”. Já os pontos negativos destacados, em tópicos, foram: “Incompletude”; “Padronização pouco rígida e dificuldade em estabelecer comparações”, “Greenwashing”; “Diferentes expectativas dos stakeholders”; “Alto custo de desenvolvimento do relatório”; e “Falta de integração entre indicadores”. Buscou-se contribuir preenchendo uma lacuna na literatura sobre estudos desse tipo, que reunissem os pontos fortes e fracos do modelo GRI, observando-se ainda certos pontos de controvérsias entre autores. Como sugestão para pesquisas futuras, recomenda-se um aprofundamento em relação ao princípio da materialidade, considerado ponto crítico por alguns autores presentes nesta revisão e pouco abordado na literatura.