2013
DOI: 10.5007/2175-7925.2013v26n1p137
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Origens e ramificações do plexo braquial do veado catingueiro Mazama gouazoubira (Artiodactyla: Cervidae)

Abstract: O plexo braquial é um conjunto de nervos com origem na região medular cervicotorácica que inerva o membro torácico e adjacências. Seu estudo em diferentes espécies é importante não apenas como uma fonte de conhecimento morfológico, mas, também, por facilitar o diagnóstico de disfunções neuromusculares decorrentes de diversas patologias. O objetivo foi descrever as origens e ramificações do plexo braquial do Mazama gouazoubira. Foram utilizados três espécimes, pertencentes ao acervo científico do Laboratório de… Show more

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“…Como descrito nos animais domésticos (GHOSHAL, 1986;DYCE et al, 2010), na chinchila (Chinchilla lanigera) (GAMBA et al, 2007), no lobomarinho (Arctocephalus australis) (SOUZA et al, 2010), no nutria (Myocastor coypus) (GUIMARÃES et al, 2013) e no veado catingueiro (Mazama gouazoubira) (VIEIRA et al, 2013), o plexo braquial da jaguatirica apresenta o segmento espinhal inicial a partir de C6. Diferem de roedores, como o rato (UZUN et al, 2001) e a paca (SCAVONE et al, 2008), os quais apresentam origem em C5 e, do observado nos marsupiais e nos lêmures (MILLER, 1934), nos monotremas (MILLER, 1934;SAKAI, 1996), nos gorilas, nos chimpanzés, nos gibões (KOIZUMI; SAKAI, 1995), nos macacos-de-cheiro (Saimiri sciureus) (ARAÚJO et al, 2012), nos macacos prego (Cebus apella) (RIBEIRO et al, 2005) e nas capivaras (FIORETTO et al, 2003), que apresentam o plexo braquial formado a partir de C4.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Como descrito nos animais domésticos (GHOSHAL, 1986;DYCE et al, 2010), na chinchila (Chinchilla lanigera) (GAMBA et al, 2007), no lobomarinho (Arctocephalus australis) (SOUZA et al, 2010), no nutria (Myocastor coypus) (GUIMARÃES et al, 2013) e no veado catingueiro (Mazama gouazoubira) (VIEIRA et al, 2013), o plexo braquial da jaguatirica apresenta o segmento espinhal inicial a partir de C6. Diferem de roedores, como o rato (UZUN et al, 2001) e a paca (SCAVONE et al, 2008), os quais apresentam origem em C5 e, do observado nos marsupiais e nos lêmures (MILLER, 1934), nos monotremas (MILLER, 1934;SAKAI, 1996), nos gorilas, nos chimpanzés, nos gibões (KOIZUMI; SAKAI, 1995), nos macacos-de-cheiro (Saimiri sciureus) (ARAÚJO et al, 2012), nos macacos prego (Cebus apella) (RIBEIRO et al, 2005) e nas capivaras (FIORETTO et al, 2003), que apresentam o plexo braquial formado a partir de C4.…”
Section: Discussionunclassified
“…Com relação ao segmento espinhal final, nas jaguatirica e nas paca (SCAVONE et al, 2008), nos primatas do Novo e Velho Mundo (MILLER, 1934), nos monotremas (KOIZUMI; SAKAI, 1996), nos macacos-de-cheiro (ARAÚJO et al, 2012), nos macacos prego (RIBEIRO et al, 2005) e nos animais domésticos (GHOSHAL, 1986;DYCE et al, 2010;RICCI et al, 2013), este segmento corresponde a T 2 , diferentemente do encontrado nos marsupiais e nos lêmures (MILLER, 1934), na capivara (FIORETTO et al, 2003), na chinchila (GAMBA et al, 2007), no lobo-marinho (SOUZA et al, 2010), na nutria (GUIMARÃES et al, 2013), e no veado catingueiro (VIEIRA et al, 2013), cujo segmento final corresponde a T 1 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Allam et al (1952) determinaram que esta também foi a formação mais frequente do plexo braquial em cães domésticos correspondendo a 58,62% de 58 plexos dissecados, ainda que a contribuição de C5 e/ ou T2 tenham sido comumente observadas. Esta formação do plexo braquial também foi verificada em Connochaetes sp., Camelus sp., Coendou prehensilis (Paterson, 1887), felinos domésticos (Ghoshal 1986b, Aubert et al 2004, ovinos, caprinos (Goshal 1986a), Capricornis crispus (Atoji et al 1987), Myocastor coypus ), Chinchilla lanigera (Gamba et al 2007), Arctocephalus australis (Souza et al 2010), em Mazama gouazoubira (Melo et al 2007, Prestes et al 2013, Vieira et al 2013) e em Atelocynus microtis (Pinheiro et al 2013). Mesmo sem especificar a espécie, Swan (1864) apud Paterson (1887) refere que em "raposas" apenas quatro ramos ventrais formaram o plexo braquial sem especificar quais seriam, mas supomos serem os mesmos encontrados em C. thous, visto que em todos os mamíferos levantados C6, C7, C8 e T1 formam o plexo.…”
Section: Quanto à Origem Do Plexo Braquialunclassified
“…Com relação ao trajeto e suprimento aos músculos supra-espinhoso e infra-espinhoso, o n. supra-escapular exibiu em C. thous disposição semelhante à observada no cão doméstico (Allam et al 1952, Ghoshal 1986b, Evans & De Lahunta 2013, nos ruminantes domésticos (Ghoshal 1986a), em P. ursinus (Booth et al 1997), em A. paca (Scavone et al 2008) e em fetos de bovinos azebuados . Diferente do que ocorreu nestas espécies o m. subescapular também foi suprido pelo n. supra-escapular em felinos domésticos (Ghoshal 1986b), em H. hydrochaeris (Fioretto et al 2003)e em M. gouazoubira (Vieira et al 2013). Em A. australis (Souza et al 2010) se restringiu à inervação dos músculos subescapular e supra-espinhoso enquanto em C. lanigera (Gamba et al 2007) e em L. lagotrichia (Cruz & Adami 2010) inervou os músculos supra-espinhoso, infra-espinhoso e deltoide e em T. tetradactyla (Cruz et al 2012) supriu apenas o m. supra-espinhoso.…”
Section: Quanto à Distribuição Dos Nervos Do Plexo Braquialunclassified
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