2018
DOI: 10.14572/nuances.v28i3.5724
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Os Conteúdos Escolares E a Ressurreição Dos Mortos: Contribuição À Teoria Histórico-Crítica Do Currículo

Abstract: O Professor Newton Duarte graduou-se em Pedagogia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em 1985. Em 1987 e 1992, respectivamente, concluiu o Mestrado em Educação pela UFSCar e o Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Desde 1988 é docente da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Araraquara, onde obteve em 1999 o título de Livre-Docente e em 2009 foi nomeado para o cargo de Professor Titular. Realizou pós-doutorado na Universidade de Toronto, Canadá (2003-2… Show more

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“…Dos 17 trabalhos selecionados, todos são dissertações de mestrado, a maioria alocada em mestrados profissionais, com o objetivo de criar/aplicar um objeto de aprendizagem ao ensino de matemática. Essas pesquisas, quando explicitam a concepção de aprendizagem o fazem em teorias que tem base no construtivismo e em teorias cognitivas de aprendizagem, desprezando outros aspectos importantes para a discussão da presença da tecnologia na educação matemática, como os apontados por Peixoto (2011), Echalar, Peixoto e Carvalho (2015, 2016, no sentido de que as TIC e os objetos virtuais de aprendizagem (OVA) são produções humanas, num dado momento histórico, social, político e que, por si só, não vão resolver os problemas do ensino e da aprendizagem, pois dependem das condições objetivas e das intencionalidades dos sujeitos envolvidos.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Dos 17 trabalhos selecionados, todos são dissertações de mestrado, a maioria alocada em mestrados profissionais, com o objetivo de criar/aplicar um objeto de aprendizagem ao ensino de matemática. Essas pesquisas, quando explicitam a concepção de aprendizagem o fazem em teorias que tem base no construtivismo e em teorias cognitivas de aprendizagem, desprezando outros aspectos importantes para a discussão da presença da tecnologia na educação matemática, como os apontados por Peixoto (2011), Echalar, Peixoto e Carvalho (2015, 2016, no sentido de que as TIC e os objetos virtuais de aprendizagem (OVA) são produções humanas, num dado momento histórico, social, político e que, por si só, não vão resolver os problemas do ensino e da aprendizagem, pois dependem das condições objetivas e das intencionalidades dos sujeitos envolvidos.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…E, que é capaz de proporcionar aos estudantes, filhos e filhas da classe trabalhadora, o acesso a um tipo de conhecimento ímpar que deve ter suas especificidades epistemológicas respeitadas. A apropriação do conhecimento poderoso que a física escolar oferta, instiga formas específicas de raciocínio, desenvolve as funções psíquicas superiores, como a abstração, a memória lógica e a atenção deliberada, além de fomentar nos estudantes um entendimento mais articulado sobre a realidade, para que não fiquem presos no realismo ingênuo de seu próprio senso comum (Duarte, 2016).…”
Section: 24unclassified
“…É importante dizer que não nos debruçamos sobre a didática, ou sobre a pedagogia necessária à efetivação do currículo de física proposto, não apenas por não ser nosso objeto de pesquisa, mas pelo fato de que constitui tema para outro trabalho dada sua extensão e complexidade. Entretanto, a proposição de uma pedagogia conteudista pode ser encontrada nas pesquisas de Duarte (2016), Enkvist (2020), ou Saviani (2003, como referencial para novas investigações, especialmente, por articular-se com a defesa do currículo aqui apresentado. Outra possibilidade de investigação, sobre qual proposta pedagógica melhor corresponderia à didatização dos saberes presentes em um currículo baseado no conhecimento poderoso, pode encontrar respaldo na simples comparação e análise do tipo de ensino que é empregado nos países com os melhores indicadores educacionais do planeta.…”
Section: 26unclassified
“…As abordagens críticas culturalistas, principalmente as pós-modernas 5 , então, passaram a defender que o currículo deve ser composto pelas culturas dos distintos grupos sociais representados na escola. No entanto, a pedagogia histórico-crítica (SAVIANI; DUARTE, 2015;DUARTE, 2016), rejeitando o multiculturalismo, postula que a aprendizagem dos conteúdos clássicos pelos filhos dos trabalhadores é condição indispensável para a revolução do proletariado tal qual prevista por Marx. Apesar dessas diferenças, as abordagens críticas convergem acerca do entendimento marxiano de que o Estado é uma instituição que está a serviço unicamente dos interesses burgueses.…”
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