O Sistema Único de Saúde viabiliza a promoção da universalidade, assim, em 2011 foi instituída a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Mulheres lésbicas e bissexuais enfrentam inúmeros obstáculos na busca por acesso aos serviços de saúde, podendo estar relacionado a invisibilidade da sexualidade feminina, até o preconceito por sua orientação sexual. Nota-se que o profissional de enfermagem é o que está mais próximo da população nos serviços de saúde, especialmente na Atenção Básica. O estudo objetivou identificar a assistência de saúde para mulheres lésbicas e bissexuais realizada na atenção básica. Trata-se de uma Revisão Integrativa (RI) sendo desenvolvida seguindo os seis passos proposto por Mendes, Silveira e Galvão (2019). A busca e seleção de artigos foi realizada no período de Agosto e Setembro de 2020, nas bases de dados e portais: MEDLINE IBECS, BDENF, via portal Biblioteca Virtual em saúde (BVS), LILACS e SCIELO pelo portal CAPES. Utilizando os descritores “Homossexualidade Feminina”, “Bissexualidade” e “Integralidade em Saúde”, por meio do operador booleano “AND”. Mulheres lésbicas e bissexuais não são acolhidas e assistidas de maneira integral, de acordo com suas necessidades de saúde. A falta de informação, preconceito ou desinteresse em relação a inclusão e especificidades dessas mulheres avalia-se como preocupante. Percebe-se que não é oferecido um ambiente acolhedor para que haja conforto em expressar sua sexualidade, bem como, sanar suas dúvidas.