Introdução. O autismo é alvo de investigações de muitos pesquisadores. Até o momento não se encontram biomarcadores claros sobre sua fisiopatologia e, por consequência, o diagnóstico tem como base critérios comportamentais. A musicoterapia vem crescendo no campo de tratamento do autismo, uma vez que estes indivíduos apresentam grande interesse pelos estímulos musicais. Objetivo. Identificar como a musicoterapia pode beneficiar, em uma perspectiva comportamental, o tratamento do autismo. Método. Foi realizada revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed, Google Scholar e Scielo com os descritores em inglês, português e espanhol contendo “Musicoterapia e Autismo”, “Musicoterapia Comportamental e Autismo” e “Musicoterapia Comportamental”. Resultados. Foram encontrados 16 artigos que atenderam aos critérios de inclusão deste estudo, divididos em duas categorias: (tipo de intervenção e revisão bibliográfica) para facilitar a apresentação dos achados. Conclusão. A musicoterapia apresenta resultados relevantes para a redução de comportamentos estereotipados e aumento de habilidades sociais e comunicação em pessoas com autismo, tendo como principal abordagem utilizada a musicoterapia criativa e comportamental, buscando alcançar resultados não-musicais apoiados em evidências neurocientíficas. Apesar dos resultados positivos, nota-se uma escassez de trabalhos com amostras maiores e melhores com evidências científicas.