Introdução: O câncer continua sendo uma das principais causas de óbito em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é previsto um aumento significativo no número de mortes por câncer, projetando um crescimento de 45% entre 2007 e 2030, elevando o número anual de óbitos de 7,9 milhões para 11,5 milhões. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de mulheres que passaram pela reconstrução mamária após mastectomia, explorando os impactos físicos, psicológicos e sociais dessa intervenção cirúrgica. Metodologia: Para construção da pesquisa, a coleta e análise de dados foi realizada através das bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS) – através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Resultados e Discussão: Com os progressos nas técnicas cirúrgicas, atualmente é viável realizar a reconstrução mamária imediata (quando indicada) após a mastectomia, o que resulta em benefícios para a saúde mental e física da paciente, sem comprometer a eficácia do tratamento oncológico. Conclusão: Em conclusão, a reconstrução mamária após mastectomia desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida das mulheres que enfrentam o câncer de mama. Esta intervenção não apenas busca restaurar a integridade física da paciente, mas também tem um impacto significativo em seu bem-estar psicológico e emocional. A recuperação da imagem corporal perdida devido à mastectomia é fundamental para a autoestima e autoconfiança das mulheres, permitindo-lhes enfrentar os desafios emocionais associados ao tratamento do câncer de mama.