A Ata da Defesa assinada pelos membros da Comissão Examinadora, consta no processo de vida acadêmica do aluno.
2015
AGRADECIMENTOSAgradeço primeiramente aos meus pais que sempre priorizaram e investiram em minha educação. Agradeço a todos os professores que fizeram parte da minha vida escolar, que foram exemplo e que, com dedicação e competência, construíram em mim o interesse pelos estudos e o amor pela escola. Agradeço às duas primeiras incentivadoras desse projeto, Adriane Batata e Juliana Luporini. Agradeço a minha orientadora Ana Archangelo pelo apoio, pela generosidade com que compartilha seus conhecimentos, por se mostrar uma profissional sempre disponível, sensível e exigente, na justa medida. Agradeço a todos que participaram dessa pesquisa, que concederam um pouco de seu tempo para as entrevistas e compartilharam suas histórias e ideias, pois sem eles nada disso seria possível. Agradeço a minha colega de trabalho, Daniela Stort Rojas, que divide comigo o cotidiano do apaixonante e árduo ofício de psicóloga educacional e que me auxiliou durante os anos de estudos e de execução dessa pesquisa. Agradeço a minha colega Aletéia Eleutério Alves, que me auxiliou durante todo o período do mestrado em relação às exigências acadêmicas e que me presenteou com a sua amizade. Agradeço a todos os alunos e profissionais com os quais tenho o privilégio de conviver e aprender diariamente. Por fim, e não menos importante, agradeço o meu amor Daniel Lopes, que me incentiva em todos os momentos, me contagia com sua motivação pelo serviço público e me ajuda a enxergar o mundo de um jeito diferente do meu. Meus sinceros agradecimentos a todos vocês que fazem e sempre farão parte de mim.
RESUMOAborda-se neste estudo a exclusão (re) produzida na e pela escola, destacando-se um discurso comumente repetido no ambiente escolar sobre "famílias desestruturadas". Na pesquisa estudam-se casos ocorridos em uma escola de uma cidade do interior de São Paulo, que evidenciam os processos excludentes referidos às famílias dos alunos. O ponto de partida desta investigação foi a análise dos protocolos de encaminhamentos de alunos, realizados pelos professores, ao setor de psicologia escolar. Selecionou-se para entrevista professores que, em seus relatos, atribuíam à família as causas dos problemas escolares. Analisa-se também o projeto político-pedagógico de uma escola, visto que continha uma discussão explícita sobre o tema deste trabalho. No confronto entre os protocolos e as entrevistas, percebeu-se que os processos excludentes nem sempre surgiam nítidos nos supostos discursos preconceituosos, tanto escritos quanto orais, mas também estavam velados sob o emudecimento do não dito. Em virtude disso, a análise do material coletado contou com a contribuição da psicanálise. Para a compreensão desse fenômeno, também foi necessário um embasamento na psicologia sócio-histórica, pois muitos casos comportam exclusões (re) produzidas por manifestações preconceituosas, utilizadas como justificativa para a indiferença às desigualdades. Nessa análise, ...