“…De acordo com os consultores entrevistados e a literatura produzida por escritores da área do marketing político, tudo leva a crer que essa estratégia está próxima das análises da escola econômica do comportamento eleitoral (DOWS, 1999;LAVAREDA, 1989LAVAREDA, , 2009. Sem desconsiderar as dimensões socioeconômicas (SIMÃO, 1956;SOARES, 1961;SINGER, 1990SINGER, , 2000SINGER, , 2009CARREIRÃO, 2002) e psicológicas do voto (LAMOUNIER; CARDOSO, 1978;REIS, 1978;LAMOUNIER, 1980), tal estratégia estaria fundamentada e imortalizada na noção de "rouba mas faz" 68 . Ou seja, sabe-se que o político ou partido é desonesto, porém, busca-se orientar as bases do voto para uma escolha racional.…”