Objetivou-se avaliar a composição químico-bromatológica e a digestibilidade in vitro da fibra de plantas de Taboa, cultivadas e colhidas em ambientes alagados em diferentes locais de amostragem. O delineamento experimental foi do tipo inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5, sendo três partes das plantas de Taboa (palmito, folha e inflorescência) e cinco locais de coleta (75, 120, 339, 590 e 740 m a nível do mar) em seis repetições. Maior teor de matéria mineral (8,2%), proteína bruta (11,5%) e digestibilidade in vitro da fibra (83,1%) de plantas de Taboa foram verificados nas folhas enquanto que a inflorescência dessas plantas apresentou maior teor de matéria seca (22,6%), extrato etéreo (2,1%) e lignina (16,9%); adicionalmente, foram observados, na haste ou no palmito, elevados teores de fibra em detergente ácido (52,8%); entretanto, baixos teores de lignina (8,9%) em relação às outras partes da planta demonstrando apresentar altos teores de celulose na fibra em detergente ácido. Folhas de plantas de Taboa constituem opção forrageira devido ao seu valor nutricional e o cultivo dessas plantas em diferentes alturas em relação ao nível do mar, não influencia sua composição químico-bromatológica e digestibilidade da sua fibra.