“…A flora bacteriana, normalmente presente, torna-se patogênica quando retida dentro dos seios paranasais, levando à infecção. Em pacientes acamados e que recebem antibióticos de amplo espectro, a colonização por flora hospitalar é comum, o que explica a ocorrência de rinossinusite nosocomial (O'Reilly et al, 1984;Grindlinger et al, 1987;Humphrey et al, 1987;Hansen et al, 1988;Linden et al, 1988;Meyer et al, 1988;Salord et al, 1990;Kulber et al, 1991;Pedersen et al, 1991;Bach et al, 1992;Borman et al, 1992;Rouby et al, 1994;Talmor et al, 1997;George et al, 1998;Le Moal et al, 1999;Torres et al, 1999;Cassiano et al, 2001;Eggimann, Pittet, 2001;Roth et al, 2003;Van Zanten et al, 2005;Pneumatikos et al, 2006 Em pacientes com trauma facial, a lesão da mucosa nasal e do arcabouço ósseo, contaminação durante intubação de emergência e presença de sangramento dentro dos seios, agravam este processo por causarem descontinuidade na cobertura mucosa além de promoverem um meio para crescimento bacteriano Humphrey et al, 1987;Kulber et al, 1991;Mevio et al, 1996;Le Moal et al, 1999).…”