OUROBOROS: um jogo de tabuleiro para o Ensino de Química

Abstract

Os jogos de tabuleiros são uma ferramenta de aprendizagem significativa no ensino de Química, o jogo de tabuleiro Ouroboros criado no GIPPE (Grupo interdisciplinar em pesquisa em prática de ensino) tem como objetivo geral enfatizar a importância de proporcionar condições de o aluno aprender química jogando. Foi realizado um teste com alunos da Graduação de Ciências da Natureza, para verificar o rendimento da turma. Aplicou-se a metodologia de campo para posteriormente comprovar-se essa dinâmica por meio da pesquisa bibliográfica, isto é, os jogos são instrumentos cada vez mais eficazes na construção do conhecimento, ou seja, OuroBoros pode ser jogo didático e instrumento que podem auxiliar na aprendizagem e ainda despertar a interação social do aluno. Sendo que o objetivo desse trabalho foi o de avaliar o jogo como um recurso pedagógico que viabiliza além da ludicidade o conhecimento do conteúdo da ementa no processo de ensino- aprendizagem em uma turma de Graduação de Licenciatura de Ciências da Natureza.

Elaboração de jogos a partir da valorização das mulheres e suas descobertas na História da Ciência

“…Os jogos trazem uma nova atmosfera para o ambiente de aprendizagem, podendo ser utilizado em todas as etapas do ensino, ajudando na interação social que é muito importante para o desenvolvimento do aluno durante as primeiras fases da vida e também na construção do conhecimento (FREITAS et al, 2020).…”

“…Os docentes buscam dentro das metodologias de ensino alternativas para que o processo de ensinoaprendizagem seja mais efetivo e dinâmico, sendo que os jogos apresentam esse potencial além de desenvolver outras habilidades como a socialização e o prazer em aprender (FREITAS et al, 2020) Os manuais didáticos, muito utilizados pelas/os docentes, muitas vezes não explicitam a participação e a contribuição de mulheres na dinâmica de produção do conhecimento científico, ou ainda representam a mulher de maneira estereotipada (CASAGRANDE; CARVALHO, 2006). Na pesquisa de Pinho ( 2009), por exemplo, destaca a invisibilidade dada às mulheres pesquisadoras em livros didáticos de Biologia, discutindo que apesar de suas contribuições estarem presentes entre os diversos conteúdos dos livros, na maioria das vezes elas não são citadas, ou quando citadas junto de seus pares masculinos, são ocultadas pelo padrão masculino da linguagem.…”