“…Infecções fúngicas estão mais relacionadas ao transplante alogênico que o autólogo, principalmente após o uso de corticosteroides e casos de DECH crônica. Esta última por sua contribuem para infecções de bactérias encapsuladas como Streptococcus pneumoniae ,Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis.14 O transplante de medula óssea alogênico vem sendo utilizado para o tratamento de portadores de HIV-AIDS, tanto para tentar uma cura da infecção, quanto por malignidades hematológicas que possam se apresentar nesses indivíduos.35 As complicações podem variar e estão muito relacionadas coma terapia anti-retroviral usada nesses pacientes, sendo mais comum as infecções oportunistas, viremias, cistites hemorrágicas, em alguns casos desenvolvimento de sarcoma de Kaposi, doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) e alterações hepáticas devido ao vírus da hepatite C.35 , recidiva da doença e mortalidade relacionada ao transplante elevada podem ser apresentadas por estes pacientes 36. O risco de morte pós o transplante alogênico tanto para LMA quanto para a Síndrome Mielodisplásica é alto, principalmente relacionada a doença do enxerto contra o hospedeiro e infecções virais e fúngicas 37.…”