A diálise é um tratamento que substitui algumas das funções renais, como eliminação de líquidos, controle ácido-base, eliminação de potássio e restos do metabolismo proteico, não sendo possível a substituição da produção de eritropoetina e ativação da vitamina D, assim o paciente no tratamento de diálise é medicado com eritropoetina e suplementação de vitaminas. São dois tipos de diálise: a hemodiálise, onde o sangue do paciente é filtrado por uma máquina denominada dialisador, que é onde ocorre a ultrafiltração e difusão do sangue; e a diálise peritoneal que utiliza o peritônio, uma membrana semipermeável localizada no abdômen que filtra o sangue de maneira eficaz. A insuficiência renal que pode levar aos tratamentos de diálise pode ser identificada a partir de alguns exames laboratoriais como: ureia, creatinina, taxa de filtração glomerular, clearance de creatinina, cistatina C, elementos anormais do sedimento urinário e biópsias renais. Tendo como objetivo compreender os mecanismos da hemodiálise e diálise peritoneal, através de uma pesquisa realizada por revisão bibliográfica, tendo como meios de fundamentação teórica os artigos científicos disponíveis online mais relevantes e atuais sobre o tema abordado. O mecanismo da hemodiálise e diálise peritoneal se dá basicamente por troca de solutos pelo gradiente de concentração, os resíduos deixados pelo mal funcionamento dos rins são drenados do sangue ou espaço peritoneal para o dialisado, uma solução preparada para purificar o sangue/fluido peritoneal. É de extrema importância o diagnóstico precoce, os rins são órgãos vitais fazem parte de um complexo que trabalha para manter a hemostasia do organismo.