Padrões de consumo alimentar e níveis pressóricos elevados em brasileiros: estudo transversal, 2013

Abstract

Resumo Objetivo: Analisar a associação entre padrões de marcadores do consumo alimentar com níveis pressóricos elevados em brasileiros. Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, tendo como desfecho níveis pressóricos elevados, aferidos durante entrevistas realizadas entre agosto e novembro de 2013. Foram identificados padrões de marcadores do consumo alimentar, as variáveis de exposição. Calculou-se razão de prevalências (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%) por regressão de Poisson multivariável. Resultados: A prevalência de níveis pressóricos elevados foi de 16,0% (IC95% 15,3;16,7) na amostra de 37.216 participantes, sendo maior naqueles com dieta que incluía carne e bebidas alcoólicas (RP=1,21 - IC95% 1,08;1,35). O padrão com maior presença de verduras e legumes não apresentou associação estatisticamente significante com níveis pressóricos elevados (RP=0,94 - IC95% 0,84;1,06). Conclusão: O padrão marcado pelo consumo de carne e bebidas alcoólicas mostrou-se associado com níveis pressóricos elevados.

Produção caseira de bebidas fermentadas: uma alternativa biotecnológica para melhorar a saúde em comunidades carentes brasileiras

“…Porém, o mercado ainda exibe números expressivos de consumo que demonstram que há um público fiel para este tipo de bebida. Uma pesquisa realizada pelo Brasil Food Trends 2020 associou a redução do consumo de refrigerantes com o aumento da busca dos consumidores por alimentos que trazem benefícios à saúde, como as bebidas consideradas funcionais (Aguiar et al, 2021). Research, Society andDevelopment, v. 12, n. 4, e18312441128, 2023 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41128 No contexto de criação de políticas públicas que estimulem a diminuição do consumo de refrigerantes, apesar de atualmente existirem iniciativas em tramitação para o aumento da tributação das bebidas açucaradas no país, pode-se afirmar que ainda há um longo caminho a ser percorrido (Rombaldi et al, 2011).…”

“…Portanto, desenvolver oficinas de produção de bebidas fermentadas no Brasil tem potencial de agregar benefícios à saúde dos consumidores em comunidades carentes, apresentando bebidas agradáveis ao paladar, sem o uso de aditivos artificiais e com redução calórica em relação aos refrigerantes convencionais. Desta forma, o estímulo na substituição do consumo de refrigerantes convencionais poderia contribuir com o combate a doenças associadas ao alto consumo de refrigerantes que comumente possuem altos teores de açúcar e sódio, assim como outros aditivos, como corantes e aromatizantes artificiais (Aguiar et al, 2021). Ademais, as oficinas são uma forma de oportunizar o acesso de bebidas com potencial funcional para esses consumidores.…”