INTRODUÇÃODesde 1940, os hidrolisados enzimáticos de proteínas vêm sendo utilizados com finalidades terapêuticas para a recuperação ou a manutenção do estado nutricional de pacientes com restrições protéicas ou de aminoácidos em sua dieta. Desta forma, estas preparações enzimáticas têm sido utilizadas, tanto como suplemento em dietas para idosos e desportistas, como na fabricação de alimentos especiais para recém-nascidos prematuros, crianças com diarréia, gastroenterites, síndromes de má-absorção, fenilcetonúria (PKU) e outros erros inatos do metabolismo (Takase et al., 1979;Smithers, Bradford, 1991;Freitas et al., 1993;Frokjaer, 1994;Mahan, Stump, 1998;Clemente, 2000;Mira, Marquez, 2000). Ressalta-se, ainda, o crescente interesse tecnológico pelos hidrolisados enzimáticos protéicos, uma vez que a hidrólise enzimática pode contribuir para a melhoria das propriedades funcionais das proteínas (Cândido, 1998; Leónil et al., 2000).