O avanço da Ciência, principalmente no que se relaciona com os meios para cuidados com a saúde, propiciou aumento na descoberta e produção de medicamentos que tratam a maioria dos tipos de doenças. Em contrapartida, o inevitável aumento no uso e acúmulo de medicamentos nos domicílios tornou possível perceber um excesso desses medicamentos, que de alguma forma precisam ser descartados. A questão assume grande importância em função dos efeitos tóxicos negativos para o meio ambiente e para as pessoas. Assim, o descarte das sobras e medicamentos com data de validade ultrapassada, principalmente no nível domiciliar, constitui um risco de elevada consistência para efeitos colaterais provocados nas pessoas e na contaminação do meio ambiente, precisamente solo e lençol freático. O objetivo desse artigo foi analisar a maneira como ocorre o manuseio dos medicamentos por parte dos usuários em um conglomerado populacional condominial, situado na região urbana do Grande Recife. Foram utilizadas como base para análise, as informações colhidas por pesquisa qualitativa e quantitativa com os residentes fixos de um condomínio na região. A ferramenta tecnológica de pesquisa Google Forms propiciou a coleta de informações e consolidou os resultados, que possibilitaram analisar os procedimentos quanto ao manuseio e descarte de sobras e medicamentos com prazo de validade expirado. Gráficos com os dados colhidos foram utilizados para discussão e análise. As informações favoreceram a conclusão de que grande parte da população descarta medicamentos de modo inadequado por desconhecer os malefícios que eles fazem às pessoas e ao meio ambiente. Torna-se evidente a necessidade de tomada de atitudes que favoreçam a conservação do ambiente e que evitem, através de ações de conscientização e orientação, o surgimento de problemas relacionados com efeitos indesejáveis na saúde das pessoas.