Os estresses abióticos induzem alterações de crescimento e perda de produtividade nas espécies vegetais. O presente estudo objetivou avaliar as respostas de plantas de feijão-mungo e sorgo submetidas ao estresse salino (0, 50 e 150 mM de NaCl) e por alumínio (0 e 1,0 µM de Al) de forma isolada ou em combinação com base na mensuração da taxa de crescimento absoluto, altura das plantas, massa fresca da parte aérea e das raízes e o comprimento das raízes. Observou-se que as plantas de sorgo apresentaram valores superiores de taxa de crescimento absoluto e da altura das plantas em relação ao feijão-mungo, sendo os demais parâmetros similares entre as duas culturas. A salinidade e estresse por alumínio induziram efeitos negativos quando aplicados de forma isolada ou combinada em todas as variáveis analisadas para as duas culturas testadas. A combinação de 150 mM de NaCl e 1,0 µM de Al não afetou a altura das plantas, massa fresca e comprimento das raízes de plantas de sorgo em relação ao observado nas plantas estressadas apenas com 150 mM de NaCl. O comprimento das raízes de plantas de feijão-mungo estressadas com 1,0 µM de Al foi estatisticamente similar ao observado nas plantas expostas simultaneamente a 50 mM de NaCl e 1,0 µM de Al. As plantas de sorgo apresentaram melhores respostas aos estresses salino e por alumínio em relação às plantas de feijão-mungo, possivelmente devido ao metabolismo C4 presente nestas plantas que permite maior captação de CO2 e acúmulo de biomassa.