Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sobre as terceirizações na área da saúde no Brasil, termos de reflexos das terceirizações para o sistema de saúde, para as políticas sociais e para o trabalhador da saúde. Tratou-se de uma revisão integrativa e utilizou como critério de inclusão a disponibilidade dos artigos, publicações em língua portuguesa e relevância com os objetivos desta pesquisa. Foi efetuada busca sistematizada no portal BVS obtendo-se 28 estudos incluídos. 22 estudos trouxerem elementos sobre os reflexos diretos da terceirização no SUS, 9 estudos apresentaram reflexos da terceirização nas políticas sociais e apenas 7 trouxeram a relação da terceirização sobre os trabalhadores do sistema. Dentre as vantagens agilidade e flexibilidade na contratação de pessoal são as mais citadas. Quanto às desvantagens os estudos relatam a mercantilização em função dos ideais neoliberais, a crítica sobre a agilidade e eficiência que está longe de ser alcançada, a fragmentação do sistema, problemas de regulação, falta de transparência, falhas de monitoramento, problemas no estabelecimento de metas fixas, limites à inovação e criatividade, alta rotatividade profissional e impacto sob o vínculo empregatício. A literatura é bem dividida sobre o tema o que torna o tema bastante polêmico.