Objetivos. Descrever o conhecimento de acadêmicos de Odontologia frente a pandemia da COVID-19 no atendimento odontológico quanto as normas de biossegurança e protocolos vigentes. Métodos. Estudo seccional e descritivo. A amostra foi composta por alunos de Odontologia de 8 universidades, públicas e privadas, localizadas no estado do Rio de Janeiro. Um roteiro de perguntas estruturado foi aplicado on line com questões sobre dados demográficos, aspectos associados a biossegurança na prática odontológica e, por fim, percepções em relação a COVID-19. Os alunos de graduação que estavam nos períodos pré-clínica foram excluídos. Resultados. Participaram 123 alunos, predominantemente do sexo feminino (85,37%). A média de idade dos participantes foi de 27,24 anos, 69,92% com idade variando entre 19 e 26 anos, a maior parte cursando os últimos períodos da graduação de Odontologia (63,42%) em Universidades privadas (88,62%). Todos os participantes reconheceram os sinais e sintomas da doença, sendo febre e falta de ar os sintomas mais citados. Cerca de 67,48% dos respondentes não se sentem seguros para atender os pacientes com mínimo risco de contaminação pela COVID-19, mesmo com conhecimentos de biossegurança. Conclusão. Os alunos de graduação reconhecem os principais sinais e sintomas da COVID-19 e os aspectos de biossegurança praticados por eles estão dentro das prerrogativas para o controle da infecção nas clínicas universitárias.