“…A segunda forma do harpejamento é a bilateral, conhecida como harpejamento australiano ou adquirido, que ocorre de forma sazonal, em surtos ou casos isolados (MARTINEZ, 2007). Esta forma tem sido relatada na Austrália, Nova Zelândia, América do Norte, Brasil, Itália, Chile e Japão (PELOSO apud AUER; STICK, 2012), podendo ser resultado da exposição a neurotoxinas e subsequente neuropatia periférica, ou a neurotoxinas derivadas de plantas (EL-HAGE et al, 2017) do tipo Taraxacum officinale, Malva parviflora, Hypochaeris radicata, Rumex acetosella, Elymus repens, que predominam nas pastagens em épocas de seca (BAXTER, 2011;BROCKMAN, 2016;DEL PIERO;ROBERTSON, 2015;PELOSO, 2012;SULLINS, 2011). Acredita-se que possa ocorrer uma neuropatia periférica (axonopatia) e atrofia muscular neurogênica do extensor digital longo e lateral, músculo gastrocnêmio e cricoaritenóideo dorsal (BAXTER, 2011;PELOSO, 2012).…”