INTRODUÇÃOA detecção e controle de portadores de Staphylococcus aureus assume significativa importância quando se trata de profissionais da área de saúde e manipuladores de alimentos, devido a existência de cepas produtoras de enterotoxinas 1,5,7,13 .De forma geral, o grande número de pesquisas dirigidas a esse propósito preocupa-se, principalmente, com a detecção de portadores desse microrganismo nas fossas nasais e na pele 2,8,10,11,14,23,30 . Todavia, trabalhos de Knighton 16 (1962), Piochi e Zelante 22 (1973) e Zelante e col. 34 (1983) demonstraram que a cavidade oral se comporta com magnitude semelhante, como armazenadora e disseminadora de Staphylococcus aureus. Foi demonstrado, também, que as cepas que colonizam a mucosa lingual do homem diferem, quanto ao seu padrão fágico, daquelas isoladas das fossas nasais de um mesmo indivíduo, fator que potencializa a importância do estado de portador 29,33 .Dameto e Zelante 7 (1981), acompanhando durante quatro anos um mesmo grupo de portadores nasais, demonstraram a variação do padrão fágico das cepas isoladas, de sorte que somente um, dentre os integrantes daquele grupo, albergou o mesmo fagótipo durante toda a vigência do estudo. Tais observações reforçam a necessidade do controle constante nos indiví-duos considerados de elevado risco para a disseminação desse microrganismo.O isolamento de Staphylococcus aureus de fezes, relatado por Laurell e