O Sudeste do Pará se insere em um complexo território étnico e ambiental na Amazônia Oriental, com um longo processo de ocupação por povos originários, seguido por migrantes e outros povos e comunidades tradicionais. Considerando estes aspectos, é discutido como a sociobiodiversidade, como reflexo da interação entre estas populações e o meio ambiente, é uma alternativa para o desenvolvimento sustentável na região, conciliando a conservação ambiental, geração de renda e respeito à cultura local. São levantadas iniciativas e leis para embasar esta discussão, com a ressalva das limitações práticas que existem, e situações da região que ameaçam o meio ambiente e os povos e comunidades tradicionais. Por fim, é discutida a importância da participação dos povos e comunidades tradicionais na definição de políticas públicas que irão impactar a sua vida e territórios.