Perceived exertion and rehabilitation with arm crank in elderly patients after total hip arthroplasty: A preliminary study

Abstract

This preliminary study examined, in a restricted randomized trial, the effects of a 6-week arm-crank rehabilitation training program in elderly osteoarthrosis patients after total hip arthroplasty, first on physiological and perceptual responses and second on physical function. Two groups of patients were studied: a training group (N = 7, mean age = 74.9 yr, standard deviation [SD] = 5.0 yr) who followed a training program in addition to traditional rehabilitation, and a control group who followed traditional rehabilitation only (N = 7 mean age = 75.4 yr, SD = 5.1 yr). At the beginning of the training program, the heart rate and the perceived exertion were not significantly correlated during the exercise session. However, at the end of the training program, five patients had a significant heart rate/perceived exertion relationship (p < 0.05). Furthermore, positive effects of the arm-crank rehabilitation training program were observed on cardioventilatory and functional responses in the training group compared with the control group. These results suggest that after an habituation period, most of our elderly osteoarthrosis patients experienced physical sensations that were connected to physiological responses. Therefore, perceived exertion could be useful in these patients to regulate exercise intensity, especially at the end of and after the rehabilitation period.

Utilização da percepção subjectiva do esforço para monitorização da intensidade do treino de força em idosos

“…Por essa razão, é possível que os participantes tenham compreendido como utilizar a escala mas sentiram o esforço como mais elevado do que participantes mais novos. Esta justifi cação poderá ser explicada pelo processo de envelhecimento, uma vez que existem adaptações fi siológicas como consequência deste processo, que poderão difi cultar a sensação de dor ou esforço resultante do défi ce de velocidade e de qualidade de propagação nervosa 10 . Outra possibilidade prende-se com o processo de sarcopénia recorrente da inactividade física e da diminuição da vida activa funcional o que resulta numa PSE mais elevada quando aumentamos a intensidade e volume, apesar dos nossos participantes serem participantes activos neste treino 15 15 .…”

“…Geralmente os músculos menos utilizados são os que degeneram primeiro. O bícipede e o tricipede são músculos que sofrem grande decréscimo de funcionalidade com a redução da actividade física característico desta etapa 10 . Os valores elevados de PSE observados no Triceps Extension e Biciped Curl para AI, podem ser explicados com a perda de força mais rápida destes músculos do que os restantes quando sujeitos a elevadas cargas mecânicas 15 .…”

“…Todos os elementos possuíam, no mínimo, 6 meses de experiência na prática do treino de força (pelo menos 2 sessões semanais) e estavam familiarizados com os exercícios em questão. Uma vez que a participação regular aumenta a capacidade sensorial do indiví-duo em percepcionar e avaliar o esforço 10 . Todos os participantes foram sujeitos a uma avaliação física, anamnese desportiva e historial clínico.…”

“…Vários estudos têm demonstrado que a escala de PSE é um método efi caz e válido na classifi cação da intensidade, não só de um exercício isolado, mas também da própria sessão de treino 7,8,9,10,16 . Existem diversos estudos em que os participantes foram submetidos a protocolos experi- 6,8,9,16 .…”

“…Apesar de todos os estudos referidos anteriormente, ainda são poucos os autores que relacionam a PSE e o treino de força em idosos. Os efeitos do envelhecimento na PSE ainda não são totalmente conhecidos, porém existe a noção de quanto maior actividade física, maior a capacidade do indivíduo para detectar sensações musculares e utilizá-las na percepção do esforço 10 . Assim o objectivo principal deste estudo foi avaliar a efi cácia da PSE enquanto método para a monitorização da intensidade do treino de força em idosos, e o objectivo secundário foi verifi car a relação existente entre a PSE e os diferentes exercícios para a mesma intensidade.…”