2018
DOI: 10.36489/nursing.2018v21i247p2489-2493
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Percepção da equipe de enfermagem frente ao aleitamento materno: do conhecimento í  implementação

Abstract: Este estudo objetivou compreender a percepção da equipe de enfermagem acerca da amamentação na primeira hora apóso nascimento do bebê, avaliar o entendimento da equipe de enfermagem acerca da importância de proporcionar a amamentaçãodo bebê na primeira hora do pós-parto e identificar as ações da equipe de enfermagem para garantir a amamentação precoce doconcepto. Trata-se de um estudo qualitativo de abordagem descritiva. A pesquisa foi realizada no Maternidade Mariana Bulhões, situada no Municí­pio de Nova Igu… Show more

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“…A orientação é o passo inicial e o mais importante aspecto destacado nos estudos, sendo tanto uma fragilidade quanto potencialidade, dependendo da maneira como é conduzida (ver Quadros 2 e 3). Alves et al (2018) Essas falhas precisam ser sanadas, e constituem ponto importante de atenção na formação continuada futura de enfermeiros vinculadas à assistência gestacional, puerperal e de estratégia da saúde da família, tais como: ausência de atenção às questões culturais e sociais; crença de que apenas informação gera conhecimento; falta de auxílio ao manejo prático da amamentação voltado para a autonomia da nutriz (COSTA et al, 2018); poucas orientações sobre amamentação no pré-natal; falta de capacitação específica sobre amamentação para todos os profissionais (FASSARELLA et al, 2018); foco apenas no exame físico e clínico da gestante; e ausência de procedimentos de aferição fundamentais, até mesmo na avaliação físico/clínica (GARCIA et al, 2018); falta de estímulo ao contato pele a pele e de amamentação logo após o nascimento (LOPES et al, 2019); violência verbal aplicada a parturiente (MOURA et al, 2020); orientações sobre aleitamento somente no puerpério; falta de orientação sobre o manejo da amamentação (SILVA et al, 2018b); falta de intervenções educativas; e predominância de orientações de rotina (SOUZA, PINA-OLIVEIRA, SHIMO, 2020).…”
Section: Relacionadas Aos Tipos De Práticas Desenvolvidasunclassified
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“…A orientação é o passo inicial e o mais importante aspecto destacado nos estudos, sendo tanto uma fragilidade quanto potencialidade, dependendo da maneira como é conduzida (ver Quadros 2 e 3). Alves et al (2018) Essas falhas precisam ser sanadas, e constituem ponto importante de atenção na formação continuada futura de enfermeiros vinculadas à assistência gestacional, puerperal e de estratégia da saúde da família, tais como: ausência de atenção às questões culturais e sociais; crença de que apenas informação gera conhecimento; falta de auxílio ao manejo prático da amamentação voltado para a autonomia da nutriz (COSTA et al, 2018); poucas orientações sobre amamentação no pré-natal; falta de capacitação específica sobre amamentação para todos os profissionais (FASSARELLA et al, 2018); foco apenas no exame físico e clínico da gestante; e ausência de procedimentos de aferição fundamentais, até mesmo na avaliação físico/clínica (GARCIA et al, 2018); falta de estímulo ao contato pele a pele e de amamentação logo após o nascimento (LOPES et al, 2019); violência verbal aplicada a parturiente (MOURA et al, 2020); orientações sobre aleitamento somente no puerpério; falta de orientação sobre o manejo da amamentação (SILVA et al, 2018b); falta de intervenções educativas; e predominância de orientações de rotina (SOUZA, PINA-OLIVEIRA, SHIMO, 2020).…”
Section: Relacionadas Aos Tipos De Práticas Desenvolvidasunclassified
“…É observação [...]", e "normalmente é mais elas que perguntam [...] a parte que elas têm mais dúvidas, que mais precisam [...]". Cabe então ressaltar, que a prática de ouvir é fundamental na assistência prestada pelo profissional de saúde, mas não pode invalidar a prática de educar e orientar.Apesar das equipes de enfermagem estarem tecnicamente aptas ao acompanhamento da gestante e puérpera, como demonstram os estudosde Costa et al (2018),Fassarella et al (2018),Garcia et al (2018),Silva et al (2018b),Lopes et al (2019),Moura et al (2020),Silva et al (2020), Souza, Pina-Oliveira e Shimo (2020), ainda são observadas falhas educativas e práticas no processo de orientação e acompanhamento.…”
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“…Considerando que puerpério é um período em que a mulher está mais vulnerável as complicações e intercorrências em comparação com outras fases do ciclo gravídico, durante esse período o corpo da mulher passa por várias mudanças físicas e emocionais à medida que se recupera do processo de gravidez e parto. Nesse contexto, a assistência de enfermagem se faz necessário, a fim de garantir que a mãe se recupere adequadamente do parto e se ajuste às mudanças físicas, emocionais e sociais decorrentes da maternidade(FASSARELLA et al, 2018).Em consenso com essa premissa, paraSOUSA et al (2022) os enfermeiros são membros essenciais da equipe de saúde que trabalham em estreita colaboração com as mães para fornecer informações, educação e apoio durante a amamentação, onde a assistência de enfermagem no AM é multidimensional, buscando garantir que as mães recebam o apoio necessário para amamentar com sucesso e proporcionar o melhor começo de vida para o RN.Além disso, a equipe de enfermagem pode fornecer consultas pré-natais, apoio imediato após o parto, promoção do aleitamento materno exclusivo e podem ajudar a estabelecer grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a outros profissionais de saúde, como consultores de lactação, quando necessário. ZANLORENZI, (2022) relata que o manejo clínico do aleitamento materno é uma área importante da enfermagem que visa promover e apoiar a amamentação adequada para mães e bebês.…”
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“… acrescenta que, como executor do cuidado, cabe então ao enfermeiro realizar tal acompanhamento humanizado e fornecer aconselhamento à gestante e sua família, tanto no estabelecimento de saúde quanto no âmbito domiciliar, a fim de garantir a continuidade do serviço e evitar complicações Fassarella et al (2018),. reforça ainda que é de extrema importância a enfermagem acompanhar e estimular o AM logo após o parto, de maneira precoce, pois é o período ideal para a pega correta da mama e o estabelecimento de vínculos afetivos entre mãe e filho.O sucesso da amamentação materna depende de vários fatores, incluindo também o apoio paterno, pois quando a puérpera recebe suporte e encorajamento do pai, ela se sente amparada e motivada a continuar amamentando, mesmo diante das dificuldades, estabelecendo assim uma responsabilidade compartilhada.RESUMO OBJETIVO:…”
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“…A maioria das mães 90,9%(10) relataram saber que o LM contém os nutrientes necessários até o 6º mês de vida, 81,8% (9) disseram que o bebê que mama no peito não deve tomar água ou chá antes do 6º mês de vida, 45,4% (5) acham que deve ser oferecido os dois peitos a cada mamada e 36,3% (4) justificaram que esse revezamento deve ocorrer para alimentar o bebê melhor e 36,3% (4) para o leite não empedrar. A grande maioria das mães 81,8% (9) acreditam que o RN deve mamar em livre demanda.Embora 54,5% (6) das entrevistadas relataram que receberam informações sobre o aleitamento materno durante a gravidez, a maioria não se recordou ou não soube responder onde receberam a informação 54,5%(6). Entre as que receberam informação, 27,2% (3) foram orientadas por profissionais de saúde e destacou-se às informações sobre as vantagens da AM para a mãe, bebê e família e como prevenir e/ou tratar as dificuldades que podem surgir 18,1% (2).…”
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