2016
DOI: 10.1590/1981-52712015v40n3e00242015
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Percepção de Alunos de Medicina com a Dramatização: uma Experiência Pedagógica

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“…A esse propósito, Pereira et al (2016) também basearam seu estudo na prática dramática, realizando troca de papéis entre estudantes, o que mostrou a necessidade de trabalhar a relação médico-paciente e o processo saúde-doença com vistas a desenvolver nesses futuros profissionais um saber lidar com a angústia e a ansiedade perante o paciente. Já Savaris et al (2013) propõem que a dramatização na educação médica pode ser utilizada também com outros focos, como o ensino da bioética e da ética, por meio de atividades como júri simulado, oportunizando a discussão de assuntos deontológicos e bioéticos.…”
Section: Estratégias Pedagógicas Intramurosunclassified
“…A esse propósito, Pereira et al (2016) também basearam seu estudo na prática dramática, realizando troca de papéis entre estudantes, o que mostrou a necessidade de trabalhar a relação médico-paciente e o processo saúde-doença com vistas a desenvolver nesses futuros profissionais um saber lidar com a angústia e a ansiedade perante o paciente. Já Savaris et al (2013) propõem que a dramatização na educação médica pode ser utilizada também com outros focos, como o ensino da bioética e da ética, por meio de atividades como júri simulado, oportunizando a discussão de assuntos deontológicos e bioéticos.…”
Section: Estratégias Pedagógicas Intramurosunclassified
“…O profissional pode se sentir inseguro e optar pelo distanciamento emocional, proporcionando um discurso excessivamente técnico e pouco acolhedor, que resultará na falta de acolhimento das emoções e no maior sofrimento do paciente 3,[5][6][7] . Com isso, dada a vulnerabilidade do momento tanto para o médico como para o paciente [5][6][7][8] , percebe-se a necessidade propiciar momentos de aprendizagem e de aperfeiçoamento da comunicação de notícias difíceis durante a graduação em Medicina.…”
Section: Introductionunclassified
“…Dando um passo a mais, escolas médicas de vários países têm reconhecido que, para alcançar a experiência humanizadora, bem como as competências técnicas e relacionais almejadas, apenas a prática profissional não é suficiente (Guardiola & Baños, 2017;Launer, 2018;Silva, Sakamoto & Gallian, 2014). Nesse sentido, multiplicam-se iniciativas que buscam recuperar o valor da cultura humanística na formação médica, entendida como o substrato de uma educação ética e estética para o amadurecimento da reflexão crítica, capacidade de observação, expressão emocional, desenvolvimento comunicacional, posicionamento ético (Almeida, 2018;De Marco & Degiovani, 2013;Elder & Tobias, 2006;Launer, 2018;Workshop soft skills in medical education…, 2017) Dentre as iniciativas brasileiras, destacamos projetos de ensino, pesquisa e extensão que dialogam com o universo da cultura e das artes por meio do cinema (Arantes, Carvalho & Ribeiro, 2015;Blasco, 2002), da literatura (Sakamoto & Gallian, 2016), da dramatização (De Marco et al, 2010;Pereira et al, 2016), dos programas de rádio (Silva et al, 2018), da palhaçaria (Rosevics et al, 2014). Investigações recentes atestam como a valorização da cultura humanística tem consolidado a crítica ao modelo estritamente biomédico ao apresentar alternativas que tanto ampliam a visão de mundo e a compreensão de experiências de vida, quanto desenvolvem competências comunicacionais, relacionais, emocionais e também técnicas dos estudantes (Almeida, 2018;Cavalcante et al, 2014;Pereira et al, 2016;Sousa, Gallian & Maciel, 2012).…”
unclassified
“…Nesse sentido, multiplicam-se iniciativas que buscam recuperar o valor da cultura humanística na formação médica, entendida como o substrato de uma educação ética e estética para o amadurecimento da reflexão crítica, capacidade de observação, expressão emocional, desenvolvimento comunicacional, posicionamento ético (Almeida, 2018;De Marco & Degiovani, 2013;Elder & Tobias, 2006;Launer, 2018;Workshop soft skills in medical education…, 2017) Dentre as iniciativas brasileiras, destacamos projetos de ensino, pesquisa e extensão que dialogam com o universo da cultura e das artes por meio do cinema (Arantes, Carvalho & Ribeiro, 2015;Blasco, 2002), da literatura (Sakamoto & Gallian, 2016), da dramatização (De Marco et al, 2010;Pereira et al, 2016), dos programas de rádio (Silva et al, 2018), da palhaçaria (Rosevics et al, 2014). Investigações recentes atestam como a valorização da cultura humanística tem consolidado a crítica ao modelo estritamente biomédico ao apresentar alternativas que tanto ampliam a visão de mundo e a compreensão de experiências de vida, quanto desenvolvem competências comunicacionais, relacionais, emocionais e também técnicas dos estudantes (Almeida, 2018;Cavalcante et al, 2014;Pereira et al, 2016;Sousa, Gallian & Maciel, 2012). Em particular, citamos o estudo randomizado de Gurwin et al (2018) que documentou como estudar arte incrementa a capacidade de observação de imagens clínicas em estudantes de medicina e colheu indícios de que esta prática pode também ajuda-los a serem mais abertos a olhares diferentes sobre algo e a trabalharem em equipe.…”
unclassified