Introdução: Após Lei de Reserva de vagas para Pessoas com Deficiência, a Escola Médica de Macaé recebeu o primeiro estudante Surdo usuário da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Justificativa: Apresentar os desafios e adaptações realizadas pela equipe de Anatomia Humana, frente à premência da construção de acessibilidade ao Surdo. Metodologia: Pesquisa-ação engendrada pela ótica da equipe da disciplina acerca do processo de reorganização e adaptação das atividades de ensino, as quais incluem aulas teóricas, práticas, palpatórias, visitas a serviços de saúde, plantões de resolução de dúvidas e avaliações. Desenvolvimento: Quase todas as atividades tiveram auxílio de Tradutor e Intérprete de Libras. As aulas práticas e palpatórias ocorreram através de abordagem individual com monitores e roteiros otimizados das aulas, e Atlas Fotográfico. Apesar da exploração didática viso espacial, reconhece-se dificuldade na compreensão dos conteúdos, em especial, pelo entrave linguístico. Conclusão: Há necessidade de diálogo com membros da comunidade surda no delineamento da adequação pedagógica, bem como a criação de sinais no campo das ciências da saúde para a formação médica.