Percepção dos enfermeiros das unidades de maternidade e pediatria acerca do cuidado paterno

Abstract

RESUMO: Objetivo: conhecer a percepção dos enfermeiros das unidades de maternidade e pediatria em relação ao cuidado paterno na família contemporânea. Método: estudo exploratório com abordagem qualitativa. Os participantes foram enfermeiros atuantes nas unidades de maternidade e pediatria de um hospital universitário localizado no extremo sul do Rio Grande do Sul. Para a produção dos dados realizaram-se entrevistas semiestruturadas. Os dados foram submetidos à técnica de análise textual discursiva. Resultados: emergiram duas categorias: "Cuidado paterno na família contemporânea" e "Assistência de enfermagem: fatores que influenciam a participação do homem no cuidado dos filhos". Conclusões: os entrevistados evidenciaram o distanciamento entre o preconizado pelas políticas públicas e literatura científica com a realidade nas instituições de saúde. Descritores: Paternidade; enfermagem; enfermagem familiar; relações pai-filho ABSTRACT: Objective: to raise awareness about the perception of nurses in maternity and pediatric units in relation to paternal care in the contemporary family. Method: exploratory study with a qualitative approach. The participants were nurses working in maternity and pediatric units of a university hospital located in southern Rio Grande do Sul. Semi-structured interviews were carried out for data collection and data were analyzed through discursive text analysis. Results: two categories emerged from the analysis: "paternal care in the contemporary family" and "Nursing care: factors that influence the participation of men in childcare". Conclusions: respondents highlighted the gap between what is recommended by public policies and by scientific literature and the reality in health institutions.

Conhecimento e prática dos profissionais da atenção primária a saúde sobre a participação paterna durante os períodos gestacional e puerperal

“…O pai necessita ser inserido no modelo de assistência as famílias para que conte com a equipe como fonte de apoio no cuidado. 13,16 Quanto aos benefícios associados com a participação paterna durante o período gravídicopuerperal, todos os entrevistados afirmaram segurança emocional à mulher. Autores confirmam que durante a gestação, o apoio emocional paterno é considerado um fator de proteção para a mulher isso em decorrências de alterações emocionais, orgânicas e sociais que essa poderá desenvolver, além de ser um método importante para diminuição da dor e do medo, do uso desnecessário de medicamentos, na diminuição da duração do tempo do trabalho de parto, do número de cesarianas e da depressão pós-parto.…”

“…Autores confirmam que durante a gestação, o apoio emocional paterno é considerado um fator de proteção para a mulher isso em decorrências de alterações emocionais, orgânicas e sociais que essa poderá desenvolver, além de ser um método importante para diminuição da dor e do medo, do uso desnecessário de medicamentos, na diminuição da duração do tempo do trabalho de parto, do número de cesarianas e da depressão pós-parto. 13,16 A literatura comprova que durante o período pósparto é importante o apoio do parceiro na amamentação em decorrência da aplicação dos conhecimentos aprendidos durante as consultas de pré-natal, para prover um ambiente favorável a puérpera após os efeitos resultantes do trabalho de 3,15 A devolutiva a campos científicos no uso dessas ferramentas é de interesse a comunidade, conforme os avanços tecnológicos e a importância da realização de procedimentos metodológicos mais sistemáticos, durante a coleta. 23,24 Este recurso permitiu a elaboração de resultados em forma de gráficos e planilhas, facilitando a análise dos dados.…”

“…O presente estudo foi realizado em respeito aos aspectos éticos, desenvolvido sob a Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), 12 que regulamenta as pesquisas que envolvem seres humanos, sendo preservados o anonimato, a por atividades trabalhistas, 18,8% (n= 24) pela falta de incentivo por falta dos profissionais e 14,8% (n= 19) pelo desconhecimento do pai do direito de participar das Tabela 1: Caracterização da amostra quanto categoria profissional, idade e sexo. a categoria profissional não se correlacionou à prática e conhecimento sobre a participação paterna, pois não houve significância estatística (p<0,05), isso não infere que o estudo não tenha validade estatística, mas que algumas variáveis não podem ser correlacionadas estatisticamente.conheça como tem ocorrido a participação paterna além do consultório, para que, quando necessário, provoque reflexões e intervenções nesse ciclo de vida consolidando a presença do pai como sujeito ativo no processo gravídico-puerperal 13. Embora a grande maioria dos participantes,Amariz et al Participação paterna durante a gestação e puerpério.…”