Introdução/Objetivos: No final de 2019, autoridades relataram sobre pacientes com pneumonia de causa desconhecida. A etiologia identificada foi um novo coronavírus (SARS-CoV-2), apontando que isolamento social e uso de máscaras faciais seriam úteis para a prevenção do quadro. Desse modo, o estudo objetivou identificar a influência sociodemográfica na adesão às medidas de contenção à pandemia de COVID-19. Método: Estudo transversal e quantitativo realizado por meio de plataforma online, com uma amostra de 291 indivíduos, a quem foram enviadas mensagens instantâneas, juntamente com os dois questionários, o primeiro contendo questões sociodemográficas e o segundo referente aos possíveis fatores que influenciam na adesão às medidas de contenção à pandemia. Ao final da coleta de dados foram realizadas as análises descritivas com os dados da caracterização sociodemográfica dos participantes. Foram utilizados o Minitab 16 e Bioestat 5.0 para análise dos testes qui-quadrado e G e considerado nível de significância 0,05 e resíduo maior que 1,96 para efeito de análise. Resultados: Amostra de 291 indivíduos, com predomínio do sexo feminino (67,9%), da faixa etária de 18 a 25 anos (31,4%), de participantes com ensino superior completo (47,1%), residentes na região Sudeste (93,5%) e de indivíduos que trabalham no setor terciário (47,2%). No que tange ao uso de máscaras encontrou-se significância estatística nas variáveis grupo de risco, idade, setor econômico e ensino superior incompleto. Conclusão: O estudo evidenciou expressiva adesão ao isolamento social entre participantes com mais de 60 anos, os que possuem entre seis e 10 cômodos na residência, profissionais do setor terciário e indivíduos que se informam por jornais, revistas, rádios e outros meios. Quanto à adesão ao uso de máscaras faciais destacaram-se participantes com ensino superior completo, pertencimento ao grupo de risco e crença na eficácia do EPI. Desse modo, demonstrou-se a importância do envolvimento da população no enfrentamento de pandemias.