O adoecimento biológico tende a ser intensificado por vieses impostos nos quadrantes psicossociais. As consequências emocionais reverberantes em mulheres acometidas por câncer são recorrentes e necessitam de assistência adequada visando sua reintegração familiar e social, assim como sua adaptação à uma nova realidade. Assim, surge a preocupação quanto os sentimentos que circundam a existências de mulheres diagnosticadas com câncer, uma vez que sua história de vida e seu ambiente psicossocial interferem diretamente em sua reação e enfretamento deste momento. Logo, este trabalho tem por objetivo realizar uma pesquisa de revisão sistemática da literatura dos últimos cinco anos quanto a história, a dor e o sofrimento de mulheres diagnosticadas com câncer. Foi realizada uma busca nas bases de dados da PUBMED e BVS, a partir das palavras-chave (MeSH): “Psychosocial” , “Women” e “Cancer”. Em seguida, os trabalhos foram submetidos ao protocolo PRISMA para revisões sistemáticas. Foram identificados 362 artigos, sendo selecionados apenas 7 na amostra final após aplicação dos critérios de inclusão do protocolo de pesquisa. Os estudos mostraram que as mulheres diante da notícia do diagnóstico se sentem aflitas, comumente recebem apoio da família e buscam algum apoio religioso para lidar com o diagnóstico do câncer de mama. Além disso, os resultados falso-positivos também estão associados a prejuízo psicossocial para as mulheres que experimentam níveis de ansiedade, desânimo, efeitos negativos no sono, no comportamento e na vida sexual semelhantes às pacientes que possuem um diagnóstico verídico.