Introdução: As mulheres compõem 85% da profissão (COFEN, 2021). Esse dado demonstra a soberania feminina na categoria, tendo como características da categoria manter a reprodução de ações e valores igualmente inerentes ao feminino e, consequentemente, também vivencia as opressões impostas à classe. Objetivo: identificar a percepção da mulher profissional de enfermagem sobre o que é assédio moral em seu âmbito de trabalho. Metodologia: revisão integrativa, de abordagem descritiva, onde se analisou os resultados mais relevantes. Foram utilizados para o levantamento desta revisão os bancos de dados das revistas científicas, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Diversitas Journal (Revista Científica da Universidade Estadual de Alagoas) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). usados nos cruzamentos: Enfermagem AND Assédio moral AND Gênero; Enfermagem AND Assédio moral AND hospital; Enfermagem AND Assédio moral AND Saúde; Enfermagem AND Assédio moral; Enfermagem AND Hospital; Assédio moral AND Saúde. Ao total a amostra inicial encontrada foi de 1.104 artigos publicados, preferencialmente nos últimos 5 anos, porém foi necessário algumas mais antigas para embasar a pesquisa, sendo: 328 na base de dados da LILACS, 549 na fonte SciELO e 220 na BIREME e 07 em sites diversos e manual do ministério da saúde, os quais foram utilizados 19 artigos. Resultados e discussão: É confirmado, pelos estudos na literatura, que no decorrer do trabalho os profissionais de enfermagem sofrem com vários tipos de violências, em ambiente de trabalho. Dentre essas situações ostis, vivencia-se o assédio moral. As vítimas mais frequentes são as mulheres, com características jovens, solteiras, e com pouco tempo de atuação. E ainda, apesar dessa violência no cotidiano do trabalho, existe dificuldade de perceber quando estão sofrendo assédio moral, e quando percebem, não sabem o fluxo para deter o assediador. Também percebe-se que em algumas literaturas, trazem que os ambientes de trabalho não possuem um cenário de apoio e prevenção de tais situações de violência. Conclusão: observa-se muitas fragilidades e dificuldades, dos profissionais de enfermagem, em compreender e identificar as características do que é ou não, o assédio moral, apesar de manifestadas em diversas situações do cotidiano, porém são negligenciadas, pouco debatidas ou explicitadas.