“…Com base nas considerações efetuadas, pode-se dizer que, na escarificação, seguida ou não de gradagem, devido à sua média a alta rugosidade superficial e manutenção de, ainda, boa cobertura por resíduos culturais (30 a 60 %), os valores de perda de solo e água por erosão hídrica irão ser substancialmente reduzidos (Cogo et al, 1983;Gilles et al, 2009). Já o método sem preparo do solo ou técnica de semeadura direta, por causa da sua pequena ou mínima rugosidade superficial, em função da sua mínima mobilização de solo, em geral irá apresentar maiores valores de perda de água na forma de enxurrada do que a escarificação (Gilles et al, 2009). Contudo, devido ao relativamente alto grau de consolidação superficial e manutenção da quase totalidade dos resíduos culturais na superfície do solo na referida técnica, os seus valores de perda de solo normalmente são menores do que na escarificação, em que pese o fato de esta última também ser bastante eficaz na redução da erosão (Cogo et al, 1983(Cogo et al, , 1984Castro et al, 2006;Gilles et al, 2009 Quanto ao efeito do tipo de adubação nas condições físicas do solo, as poucas pesquisas realizadas sobre o assunto têm demonstrado que a utilização de adubação orgânica, independentemente do seu tipo, em geral melhora suas características e propriedades físicas internas, quando comparada à adubação mineral, conforme estudos realizados por Diana et al (2007), Pires et al (2008) e Zhao et al (2009).…”