A agricultura de precisão é uma importante ferramenta para maximizar a produção. Nela mapas de produtividade indicam a localização de áreas críticas, ajudando a fazer intervenções localizadas, a fim de aumentar a produtividade e consequentemente a rentabilidade. Objetivou-se avaliar a variabilidade espacial da produtividade, perdas quantitativas na colheita mecanizada e a lucratividade em área de produção de soja. Realizou-se um levantamento de dados georreferenciados em uma área de 20,90 ha. Foram utilizadas técnicas geoestatísticas para a determinação da variabilidade espacial. A dependência espacial foi moderada para todos os parâmetros estudados, observando-se regiões com maior ou menor variabilidade espacial na produtividade, nas perdas quantitativas de grãos e na lucratividade. A produtividade média foi de 3.748,63 kg.ha-1 e 67,65 % da área total apresentou patamares de produtividade de 3.254,05 a 3.609,91 kg.ha-1 e de 3.609,91 a 3.965,91 kg.ha-1. As perdas totais de grãos encontrados por ocasião da colheita foram baixas (49,59 kg.ha-1). A lucratividade média foi 1.252,54 $.ha-1, com duas regiões representativas de lucro de 1.187,20 a 1.354,78 $.ha-1 e de 1.019,62 a 1.187,20 $.ha-1, correspondente a 67,65 % da área total. Pode-se dizer que a semelhança na variabilidade espacial dos mapas de produtividade e lucratividade ocorre por este último ter sido confeccionado a partir de dados de produtividade, o que permitiria ao produtor investigar os motivos das baixas produtividades, sugerindo eventualmente um estudo da fertilidade do solo, no intuito de encontrar e corrigir o problema que levou às baixas produtividades, a fim de melhorar a relação custo/benefício, tendo como resultado um maior lucro.